terça-feira, 31 de maio de 2011

Participar? Claro que sim!

Quando eu falo sobre algum assunto relacionado com política, muitas pessoas da minha idade (a dita idade jota) franzem o sobrolho. Rapidamente se tornam ‘claros como água’, até parece que consigo ouvir os seus pensamentos: “Como é que é possível acreditares na política?”, “És uma jovem, aproveita a vida e esquece lá isso!”, “O que é que a jota te dá?”.    

A todos que pensam assim, só tenho uma coisa a dizer: não podemos pensar no que a Jota nos dá, mas sim o que nós podemos dar à Jota. 
Todos os géneros de pensamentos redutores fazem com que os nossos jovens não participem em actividades políticas.
A política não é uma aldrabice, não são enganos, não são “cunhas”, nem “tachos”, mas sim verdade, honestidade e empenho. A boa política demonstra-se quando se aposta numa pessoa sabendo que ela é a melhor para desempenhar aquele cargo. A política é envolvência, é responsabilidade, mas também é diversão. A política é fundamental para um país melhor.
Como se vê nesta fotografia, nós estamos a dar a nossa voz, estamos a participar activamente para que este país fique melhor. Não nos limitamos a ficar sentados no sofá a ver televisão e a reclamar de tudo e de todos. É necessário unirmo-nos e fazermo-nos ouvir.
Junta-te a esta grande família e vem ser jota, porque ser jota é viver.
Sara Ferreira

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Decisões

6 ANOS DE GOVERNAÇÃO SOCIALISTA


·        Défice 9,1%;(2010)/10,1%(2009);

·        Dívida pública 93% do PIB(Comissão Europeia estima 101,7% 2011 e 107,4% 2012;

·        Taxa de desemprego 12,4%

·        Recessão de -2,2%(2011) e -1,8%(2012);

·        UE cresce 1,6%2011 e 1,9% 2012;


Portugal encontra-se nesta situação, não por ter ocorrido uma crise externa, não pela   rejeição de votar favoravelmente o PEC IV por parte do PSD, mas por 6 anos de governação irresponsavel com políticas despesistas, que não tinham em conta o ónus gerado pelos seus investimentos, nem sequer se os seus projectos tinham retorno para o país.
Não podemos, na qualidade de actores políticos continuar a ter discursos Socráticos de desresponsabilização total sobre a situação do país, temos que saber o que somos e para onde vamos. Se um primeiro-ministro que esteve no poder nos ultimos 6 anos não assume culpas por nos encontrar-mos numa situação de catástrofe social como esta, que cidadão é este?
Não queremos mais uma polítca de encenação, onde o que mais interessa é a forma e não a substância, está na altura de repudiarmos completamente estas políticas e demonstarmos ao PS e ao mundo, que Portugal e os Portugueses são responsáveis, não seguem o caminho mais fácil mas aquele que é melhor para o futuro do País e que garante a sua solubilidade e prosperidade.

No dia 5 de Junho, na altura de votar o que está em causa é o seguinte:

MANUTENÇÃO DO RUMO SEGUIDO:
COLAPSO FINANCEIRO;
INDIVIDAMENTO RECORDE;
TAXA DESEMPREGO 12,4%;
RECESSÃO;
AJUDA EXTERNA;

OU

-Responsabilidade;
-Credibilidade; 
-Fim do despesismo;
-Politicas sociais mais justas; 
-Canalizar liquidez para a Industria
-Reforma da Justiça;
-Estimular o emprego;
UM NOVO RUMO!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mudar Portugal

O programa do PSD para as eleições legislativas não pode apenas ser um documento erudito, feito para entendidos. É necessário que seja vertido numa linguagem simplificada, próxima das pessoas. Como a política deve ser.
Pois bem, com medidas concretas, o PSD apresenta o seu programa estruturado em cinco pilares:
1.  O Pilar Cívico e Institucional
·         Redução do número de deputados para 181 e a extinção dos Governos Civis;
·         Alteração do sistema eleitoral com introdução do Voto Preferencial;
·         A transferência de novas competências para os Municípios (Educação, Saúde e Acção Social);
·         Dotar os tribunais de uma gestão profissional e do necessário apoio técnico;
·         Combate à corrupção e à informalidade;

2.  O pilar Económico e Financeiro

·         Programa de Ajustamento Macro Económico: recuo da despesa pública para 40% do PIB, sustentabilidade das finanças públicas e implementação de um programa de emergência social;

·         Programa de Crescimento, Competitividade e Emprego: redução da Taxa Social única, revitalização da agricultura e da Economia do Mar, criação da Academia de Empreendedorismo Nacional e redução substancial da Taxa Social única para as empresas exportadoras.

3.  ‎O Pilar do Estado: eficiente e sustentável, centrado no cidadão

·         Racionalização das estruturas do Governo – 10 Ministros, 25 Secretários de Estado e metade dos assessores – num Governo baseado na transparência;

·         Redução do Estado paralelo (Fundações e Institutos);

·         Pagamento a 60 dias aos fornecedores do Estado e das Empresas Públicas;

·         Redução de 30% nas despesas de representação do Estado e das Empresas Públicas;

·         Revisão dos sistemas de formação dos funcionários Públicos;

·         Reestruturação do Sector Empresarial do Estado e aceleramento das privatizações;

·         Reforço de competências e capacidades dos órgãos de regulação e fiscalização do Estado.

4.  O Pilar do Desenvolvimento Humano e do Modelo Social

·         Protecção Social e solidariedade: novo modelo de inovação social; desenvolvimento de uma rede nacional de solidariedade entre Estado, Autarquias Locais, IPSS's, Misericórdias e restante Sociedade Civil; eliminação das barreiras burocráticas à distribuição de alimentos, por exemplo, por cantinas;

·         Educação: garantia de Educação para todos, independentemente da sua capacidade financeira, e reforço da autonomia das Escolas, com crescente participação das Comunidades Locais na sua gestão.

·         Sistema Nacional de Saúde: garantia de saúde para todos, independentemente da sua capacidade financeira; sustentabilidade económica e financeira do SNS, com um médico de família para todos os cidadãos; sensibilização dos cidadãos aos custos dos cuidados de saúde através da entrega da "factura virtual";

·         Cultura e Desporto: revisão do modelo de gestão dos Teatros Nacionais, relançamento da rede de bibliotecas, aposta em novos públicos através de uma maior ligação ao sistema educativo e projecção do desporto internacionalmente e de forma concertada com o Turismo.

5.  ‎O Pilar da Política Externa, ao serviço do desenvolvimento

·         Reforço da diplomacia económica;

·         Aprofundamento do esforço lusófono;

·         Valorização das Comunidades Portuguesas.

Em linhas gerais e descomplicadas, é este o Programa que vai Mudar Portugal!

Joana Ribas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

III Fórum da Juventude: Construindo o Futuro

 A JSD/ Núcleo Residencial de Santa Maria da Feira, promoveu dia 30 de Abril, sábado, o III Fórum da Juventude: Construindo o Futuro. O evento, agendado para as 15 horas, teve lugar na Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira.
Através do Fórum, que nesta terceira edição solidificou o seu espaço na agenda política feirense, a JSD/NR Feira trouxe à reflexão o papel dos jovens na sociedade, a importância da educação e o seu futuro, as dificuldades sentidas por quem chega pela primeira vez ao mercado de trabalho e o empreendedorismo como saída para as dificuldades.

O primeiro tema, “Os jovens na Sociedade Civil”, foi abordado por Ricardo Morgado, Presidente da Federação Académica do Porto em 2010. Ricardo defendeu que o papel do jovem deve passar por uma participação activa enquanto cidadão, alicerçada pela sua emancipação. Polémico, apontou a indignação como primeiro passo para o envolvimento, que considera “intermitente”, ao mesmo tempo que acusou a Escola de não promover a autonomia do jovem. Afirmou, por último, a importância para o mercado de trabalho da participação em associações estudantis.

António Leitão Amaro, deputado à Assembleia da República e Professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, discorreu sobre o “Futuro da Educação”. Partindo do pressuposto de que a educação é o factor mais importante para o sucesso individual e para a mobilidade social, Leitão Amaro analisou o papel do Estado neste sector. Sugeriu a neutralidade quanto ao regime de propriedade dos estabelecimentos de ensino, a descentralização do nível de decisão, a liberdade de escolha dos alunos quanto ao seu projecto educativo e, daí decorrente, a sua responsabilização, a necessidade de apostar na formação dos professores e a publicidade das avaliações a instituições e docentes. Como ideia-base, defendeu que o papel do Estado deve ser assegurar a igualdade de oportunidades através do ensino.

Após o intervalo, Carla Rodrigues, deputada à Assembleia da República, analisou os “Obstáculos do Mercado de Trabalho”, no que aos jovens diz respeito. Através de uma demonstração estatística, Carla Rodrigues conclui que o desemprego jovem tem um grande impacto na Região Norte, que a Europa anda a duas velocidades neste particular e os jovens licenciados são o grupo mais afectado pela precariedade laboral. A deputada descreveu, então, as causas para estes efeitos, entre as quais a falta de experiência profissional dos jovens licenciados, a rigidez das leis laborais, a falta de diálogo entre as universidades e as empresas e a contracção da actividade económica criadora de emprego. Introduzindo de certa forma o tema seguinte, Carla Rodrigues nomeou o empreendedorismo como uma das saídas possíveis.

Introduzido o “Poder do Empreendedorismo”, coube a Roberto Leão, fundador do Clube de Empreendedorismo da Universidade do Porto e natural de Santa Maria da Feira, a tarefa de o demonstrar. Numa exposição cativante e plena de exemplos práticos, Roberto começou por afirmar que o empreendedorismo não é algo que se ensina. De seguida desfez alguns mitos quanto à matéria, salientando que não há limite de idade para se empreender e que qualquer produto pode ser vendido. Por último, este feirense sublinhou que a educação, a atenção às oportunidades, a rapidez, o trabalho em equipa, o pensar global e a resiliência são os factores determinantes para o sucesso de qualquer empreendedor.
A Organização do Fórum abriu as portas à comunidade feirense, percebendo a importância das matérias a discutir e o seu impacto na vida dos cidadãos. A este apelo, respondeu a cidade com um auditório composto e participativo, o que muito contribuiu para o dinamismo e enriquecimento do debate.
De salientar, por último, a presença do deputado feirense à Assembleia da República, Amadeu Albergaria, dos Vereadores da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa e Cristina Tenreiro, do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, Fernando Leão, do presidente da secção Concelhia da JSD Feira, Nuno Albergaria e de representantes de Núcleos Residenciais da JSD do Concelho e fora dele.