Analisado o conceito de cidadania, importa perceber o seu modo de efectivação. Constitui a participação cívica um imperativo de conduta para o cidadão, dividindo-se em participação na sociedade civil e participação política.
A Constituição elenca um longo catálogo de direitos que assistem aos cidadãos. No entanto, alguns só se podem efectivar mediante a participação dos próprios indivíduos no seu processo de materialização. Peguemos no princípio da dignidade da pessoa humana, que constitui o núcleo fundamental dos direitos constitucionais. Abarca situações como o rendimento mínimo de existência ou o direito ao ambiente, enquanto premissas para o livre desenvolvimento da pessoa. Nestes casos específicos, não tendo o Estado a capacidade (tecnológica ou financeira) de os garantir, recai sobre o cidadão o imperativo moral de o fazer. Assim, a participação cívica assume-se como um motor de mudança e coesão social, através da solidariedade ou do interesse individual do cidadão, induzindo um aumento de bem-estar na sociedade.
É nas dimensões económica, social, ambiental e cultural que se verte a participação individual na sociedade civil. Como caracterizá-la? São acções colectivas voluntárias em torno de interesses, propósitos e valores. A sociedade civil assume um papel vital na ordem democrática, através da vertente cívica em sentido estrito e da vertente política. A vertente cívica é corporizada por organizações não políticas. Estas constroem capital social, confiança e valores compartilhados (coesão social). São exemplos as associações profissionais, as corporações, associações ambientais e IPSS’s. A vertente política facilita uma cidadania mais consciente e melhor informada, que se manifestará numa melhor governação.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Está na Hora de Mudar
Os tempos que vivemos terão de ser necessariamente de mudança de paradigma, para usar uma palavra que irrita solenemente muita gente. E o mudar de vida pode ser tão-só consumir menos, ou redireccionar o tipo de consumo. Os que nunca tiveram a possibilidade de um certo consumo também não sentirão grande diferença, mas muitos irão sofrer na pele essa mudança. Digamos que os excessos de uns quantos obrigarão todos os restantes a um regresso ao passado, de que na realidade, alguns, nunca saíram. Tiveram uns momentos breves de paraíso e agora serão obrigados a comer o pão que o diabo amassou!
O futuro que se avizinha não será fácil para os portugueses em geral, serão tempos de crise tempos de parar de viver para além das nossas possibilidades.
Todos nós temos de confiar no próximo governo português que tudo fará para que o nosso país volte a ser um país competitivo um país onde a indústria a agricultura os serviços dêem emprego aos milhares de portugueses que se encontram em situação precária pois só o emprego os voltara a dar uma vida melhor, uma vida mais digna.
Vamos todos acreditar que no passado dia 5 de Junho foi um momento muito importante para Portugal, vamos acreditar que foi dia que mais tarde vamos recordar como o dia da reviravolta o dia em que Renasceu de novo Portugal.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Uma (potencial) Nova Era
Pedro Passos Coelho e o PSD ganharam estas eleições com uma estratégia que a nossa história recente nunca tinha visto, centrada numa mensagem de verdade, sem promessas e transparente. Passos Coelho durante a campanha manifestou infinitas vezes quão doloroso e trabalhoso ia ser a tarefa de colocar o país no bom rumo após a tempestade de Sócrates, e como o acordo com a Troika tinha que ser seguido e até ultrapassado, tudo em prol do país, da sua população e das futuras gerações, tendo sido criticado por ousar ter um programa de governo, por ousar dizer o que as pessoas não gostam de ouvir.
E é com esta mudança de fazer política que se pode abrir uma novo caminho para Portugal, já tantas vezes referido neste blog e transmitido por palavras como competência, meritocracia, responsabilidade, empreendedorismo, verdade e transparência.
Apelo à juventude que acredite que o país está e vai mudar, e que se junte a esta mudança centrada no trabalho, no querer mais, na cidadania, na solidariedade, na vontade de criar um Portugal melhor.
O primeiro passo foi dado, o primeiro sinal já ecoou, mas tudo será vazio se a juventude se alhear das suas responsabilidades (acrescidas por sinal), lutaremos e trabalharemos e no futuro a nossa geração será reconhecida como aquela que mudou Portugal.
E é com esta mudança de fazer política que se pode abrir uma novo caminho para Portugal, já tantas vezes referido neste blog e transmitido por palavras como competência, meritocracia, responsabilidade, empreendedorismo, verdade e transparência.
Apelo à juventude que acredite que o país está e vai mudar, e que se junte a esta mudança centrada no trabalho, no querer mais, na cidadania, na solidariedade, na vontade de criar um Portugal melhor.
O primeiro passo foi dado, o primeiro sinal já ecoou, mas tudo será vazio se a juventude se alhear das suas responsabilidades (acrescidas por sinal), lutaremos e trabalharemos e no futuro a nossa geração será reconhecida como aquela que mudou Portugal.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
O Sonho de Sá Carneiro
Esta semana, independentemente do resultado de ontem, decidiu-se, nesta Comissão Política, escrever sobre os resultados de domingo. Poderia ser um texto escrito a custo ou com enorme alegria, mas seria feito. Aconteceu a segunda hipótese.
Hoje, folgamos em dizer que a vitória foi laranja e que, na nossa freguesia, não só foi do PSD, como o foi pela larga margem de 1048 votos. Após uma árdua campanha, de muita dedicação e trabalho, queremos agradecer a todos os Feirenses que depositaram no PSD, nos deputados aveirenses e em Pedro Passos Coelho a sua confiança.
Durante duas semanas, saímos à rua de bandeiras na mão, camisola vestida (e como é difícil enfrentar multidões com uma camisola política), a falar de mudança, com o Amadeu e o Cavaleiro – os nossos candidatos, que para nós já são amigos. Acreditem que vale a pena! Há algo de muito especial em pertencer à causa partidária, dar o tempo e a cara todos os dias, e assistir ao que assistimos ontem. Os problemas do país continuam e há muito para fazer, mas agora, finalmente, acreditamos que há alguém capaz de fazê-lo.
“Uma maioria, um Governo, um Presidente”. Cumpre-se, assim, o mítico sonho de Sá Carneiro.
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