Voltamos em Outubro!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
A crise e os demais
Hoje vou fazer o post mais breve de sempre. Está prometido!
Na última semana, tive três conversas distintas, com três pessoas diferentes, de idades diferentes, pertencentes a classes profissionais diferentes e residentes em locais, imagine-se, diferentes. Tudo isto sobre política, claro está! Dessas três pessoas tão diferentes, ouvi um discurso... igual! A base esteve sempre numa única palavra: eu. Sempre o caso pessoal, desde a classe profissional ao local de férias. Agora, podia alongar-me, mas acho que nem vale a pena. Nas eternas palavras de Saramago, "quem isto não entender à primeira vez não merece que lho expliquem segunda".
Joana Ribas.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Começo
No início da minha participação ativa numa juventude
partidária, assim como vós, nutria uma desconfiança pelo que de verdade se
passava no seu interior, fruto do vendaval de informações que nos impõem
diariamente. Chegado a uma, no caso a JSD, cautelosamente comecei por efetuar
uma destrinça entre aquilo que pensamos enquanto estamos por fora da política e
o que vemos e vivemos na realidade no seio destas organizações de jovens, sendo
dessa experiência que vos vou falar.
A primeira sensação que temos é que nem tudo é mentira ( em
todas as áreas existem pessoas bem intencionadas e mal intencionadas) afinal de
contas a entrada num qualquer partido(juventude partidária), não se pode
esperar que equivalesse à entrada num qualquer reino de deuses onde não existe
pecado nem pecadores. Por conseguinte e apesar de existirem podres e viscerosos
membros, congratulo-me pela sua característica excepcional, por poder dizer que
aquilo que mais conseguimos vislumbrar são jovens com vontade de contribuir com
ideias e trabalho para mudar a sua freguesia, concelho e país.
A segunda sensação é de que fazemos parte de um conjunto de
pessoas, mesmo com ideias opostas, que não se resignam e lutam pelo que
acreditam, muitas das vezes despidos de valores ideológicos (um dos males a corrigir)
mas com uma força de vontade de acreditar num projeto, apenas superada pelo
mais fiel dos fieis.
A terceira sensação, é que mercê das inúmeras atividades de
formação levadas a cabo pelas juventudes partidárias, nos dias que correm os
jovens conseguem cada vez mais obter formação adequada dentro destas
organizações, levando a formar potenciais autarcas e forçosamente a renovar o
panorama autárquico nacional.
Por último, o que
retiro dos anos em que tenho servido o bem público( através da participação no
NRJSD-FEIIRA) é uma sensação de dever cumprido e garante de que fiz a minha
parte, enquanto pessoa/cidadão deste país, não me limitei a criticar de forma
infundada e sem apontar soluções, não sou diferente do comum dos mortais, revolto-me
com as injustiças infligidas a muitas das pessoas deste país, porém, acredito e
quero acreditar que as austeras medidas a que nos encontramos sujeitos( fruto
de vários maus governos) são necessárias até ao dia em que a própria troika
indique o relaxamento e abrandamento das mesmas, não porque não defendo uma
agenda para o crescimento (c/salvaguarda), pois defendo-o, mas só porque temos
que ter sempre em atenção suprema, o factor de estarmos sobre a luz dos
holofotes, é muito diferente tomarmos
essas medidas por nossa vontade ou por indicação/ sugestão.Acima de tudo, a
política deve ter sempre em vista a salvaguarda do interesse das populações, na
sua tridimensionalidade, pretério, presente e futuro, conjugando estas três
realidades de forma sustentável, garantimos uma comunhão geracional saudável e
prospera, estes são os valores que acredito e que a vida e troca de ideias me
ensinaram a defender.
Mercê das minhas opiniões e opções contínuo a
acreditar que servir a comunidade é a mais nobre das atividades que o cidadão
pode praticar, não sendo esta obrigatoriamente realizada na forma de militante
de um qualquer partido, as pessoas podem de variadas formas evitar a
resignação.
João Cunha
quinta-feira, 17 de maio de 2012
E se a Grécia sair? Vamos com eles ?
Quando Wolfgang Schäuble disse que Vítor Gaspar poderia ser o próximo presidente do Eurogrupo, um dos analistas internacionais com quem falo há anos perguntou-me: "O que tem o vosso ministro para o Schäuble lhe fazer o elogio que não fez aos ministros das Finanças espanhol, irlandês e italiano"?
Quando Wolfgang Schäuble disse que Vítor Gaspar poderia ser o próximo presidente do Eurogrupo, um dos analistas internacionais com quem falo há anos perguntou-me: "O que tem o vosso ministro para o Schäuble lhe fazer o elogio que não fez aos ministros das Finanças espanhol, irlandês e italiano"?
"Já viu os nossos indicadores mais recentes?", perguntei. "Não", foi a resposta. É por isso que os elogios (e este foi um graaande elogio) são importantes. No caso, é como se recebêssemos a caução do país a quem os investidores pagam para "guardar" o seu dinheiro.
Schäuble tê-lo-ia feito só por causa da sua relação pessoal com Vítor Gaspar? Não. Se o fez foi porque estamos a adoptar políticas correctas. Os factos confirmam isso: a 12 de Janeiro o "WSJ" publicou um artigo pouco elogioso para Portugal e as taxas de juro dispararam. Cinco meses depois a Grécia está à porta da rua e fala-se mais de Espanha do que de nós. Ontem a "Fitch" elogiou o nosso esforço e na reunião do Eurogrupo aconteceu o mesmo.
O que se disse acima chega para jurar que se os gregos saltarem do Euro não vamos atrás? Não. Mas o facto de os mercados e os analistas já estarem a olhar para nós de forma diferente dá-nos argumentos reforçados para pedirmos a "mão" alemã se a Grécia cair no caos. E isso faz toda a diferença.
Para os que não gostam da Troika, alguns dos quais têm dito autênticas alarvidades sobre o programa de ajustamento, deixo a pergunta: se nos últimos 10 meses não tivéssemos feito das tripas coração, alguém tem dúvidas que saltaríamos com a Grécia? Estranho país este onde ser bom aluno é confundido com vassalagem, ou "colonização" (como lhe chamou Manuel Alegre).
"Já viu os nossos indicadores mais recentes?", perguntei. "Não", foi a resposta. É por isso que os elogios (e este foi um graaande elogio) são importantes. No caso, é como se recebêssemos a caução do país a quem os investidores pagam para "guardar" o seu dinheiro.
Schäuble tê-lo-ia feito só por causa da sua relação pessoal com Vítor Gaspar? Não. Se o fez foi porque estamos a adoptar políticas correctas. Os factos confirmam isso: a 12 de Janeiro o "WSJ" publicou um artigo pouco elogioso para Portugal e as taxas de juro dispararam. Cinco meses depois a Grécia está à porta da rua e fala-se mais de Espanha do que de nós. Ontem a "Fitch" elogiou o nosso esforço e na reunião do Eurogrupo aconteceu o mesmo.
O que se disse acima chega para jurar que se os gregos saltarem do Euro não vamos atrás? Não. Mas o facto de os mercados e os analistas já estarem a olhar para nós de forma diferente dá-nos argumentos reforçados para pedirmos a "mão" alemã se a Grécia cair no caos. E isso faz toda a diferença.
Para os que não gostam da Troika, alguns dos quais têm dito autênticas alarvidades sobre o programa de ajustamento, deixo a pergunta: se nos últimos 10 meses não tivéssemos feito das tripas coração, alguém tem dúvidas que saltaríamos com a Grécia? Estranho país este onde ser bom aluno é confundido com vassalagem, ou "colonização" (como lhe chamou Manuel Alegre).
por Camilo Lourenço
14 de Maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
IV Fórum da Juventude - JSD de Santa Maria da Feira discute o Desenvolvimento Económico Concelhio
A JSD, Núcleo Residencial de Santa Maria da Feira promoveu no dia 21 de Abril, no salão da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira o IV Fórum da Juventude, subordinado ao tema “Paradigma do Desenvolvimento Económico Concelhio”. Este acontecimento teve o objectivo de, nas palavras de moderadora, Suzana Cavaco, docente universitária na Faculdade de Economia do Porto, perspectivar o futuro económico do concelho, através da contribuição de actores centrais neste domínio, da sociedade civil e das forças políticas actuantes no concelho.
O debate iniciou-se com uma contextualização economico-social do Município. Através de demonstração estatística, ficou patente a perda de postos de trabalho no ramo industrial nos últimos vinte anos.
Foi este o ponto de partida de intervenção de Celestino Portela, vereador da Câmara Municipal da Feira. Afirmando que Santa Maria da Feira se bate, no presente, com problemas de empregabilidade e sobre-endividamento das famílias, sugeriu uma mudança de paradigma assente na inovação e na diversificação e diferenciação do tecido empresarial, que se baseia nos sectores da cortiça e calçado. Para o efeito, explanou a estratégia da Câmara Municipal no que ao desenvolvimento económico diz respeito. Esta passa pela captação de investimento, reordenamento do território, aposta em investigação e desenvolvimento e apoio a ideias inovadoras, através de três eixos de intervenção: Base agrícola, Base tecnológica e industrial e Base social.
O contributo das indústrias creativas para o desenvolvimento económico foi o objecto da intervenção de Amadeu Albergaria, deputado à Assembleia da República por Aveiro. -Invocando o seu passado na vereação com o pelouro da cultura, lembrou que a aposta nesta àrea advém de uma opção política, que pode contribuir para a coesão social e criação de emprego. Fez notar que dezasseis mil pessoas trabalham já neste sector, que cria riqueza através da propriedade intelectual. Por outro lado, alertou para os perigos a que a cultura está sujeita, como a falta de massa crítica. Quanto ao Concelho, é clara a aposta nas indústrias criativas.
Inteligência competitiva foi o tópico trazido por Jaime Quesado, gestor do Programa Operacional para a Sociedade de Informação e especialista em Estratégia, Competitividade e Desenvolvimento. A sua exposição assentou em cinco vectores: Redes de colaboração entre os sectores de actividade e dentro de cada sector, bem como entre municípios; Competitividade em colaboração, estreitando a ligação do tecido empresarial à inovação e financiamento, e promovendo pólos de competitividade, como clusters regionais; intervenção quanto aos processos de intermediação, por forma a captar investimento estrangeiro, envolvendo as empresas multinacionais em projectos nacionais; Gestão dinâmica de fluxos, que no nosso caso se traduz na geração de valor por parte dos programas culturais; Marketing Municipal, como necessidade de criação de uma imagem forte para o Concelho; Valor partilhado, que prescreve que os municípios, empresas, universidades sejam capazes de produzir valor socialmente útil.
João Rui Ferreira, presidente da APCOR, analisou a importância do sector da cortiça no Concelho. Para além de estar na vanguarda da Economia Verde, a cortiça faz de Portugal líder mundial na sua produção e representa 13% das nossas exportações. As suas apostas em investigação e desenvolvimento traduziram-se numa diversificação das aplicações em cortiça. Por último, o seu maior trunfo será a imagem que tem junto do consumidor, que facilmente associa a cortiça a qualidade.
Segui-se uma fase de debate com intervenção dos presentes, que permitiu problematizar várias questões. Destacam-se a indicação, por parte de Celestino Portela, de factores se vantagem competitiva do Concelho, como a localização, a sua vocação industrial e proximidade a Universidades. Na linha da sua exposição, Jaime Quesado referiu que a lógica intermunicipal é fundamental para captar investimento. Amadeu Albergaria defendeu que a aposta nas industrias culturais e criativas não está espartilhada pelos tempos de lazer, e que projectos como a Caixa de Artes só fazem sentido se funcionarem em rede. João Rui Ferreira disse, por último, que sempre que o sector da cortiça crescer, irá fazer crescer o Concelho.
O Núcleo Residencial da Jsd da Feira agradece a todos os presentes a sua participação, esperando ter contribuído para o aprofundado da temática.
O debate iniciou-se com uma contextualização economico-social do Município. Através de demonstração estatística, ficou patente a perda de postos de trabalho no ramo industrial nos últimos vinte anos.
Foi este o ponto de partida de intervenção de Celestino Portela, vereador da Câmara Municipal da Feira. Afirmando que Santa Maria da Feira se bate, no presente, com problemas de empregabilidade e sobre-endividamento das famílias, sugeriu uma mudança de paradigma assente na inovação e na diversificação e diferenciação do tecido empresarial, que se baseia nos sectores da cortiça e calçado. Para o efeito, explanou a estratégia da Câmara Municipal no que ao desenvolvimento económico diz respeito. Esta passa pela captação de investimento, reordenamento do território, aposta em investigação e desenvolvimento e apoio a ideias inovadoras, através de três eixos de intervenção: Base agrícola, Base tecnológica e industrial e Base social.
O contributo das indústrias creativas para o desenvolvimento económico foi o objecto da intervenção de Amadeu Albergaria, deputado à Assembleia da República por Aveiro. -Invocando o seu passado na vereação com o pelouro da cultura, lembrou que a aposta nesta àrea advém de uma opção política, que pode contribuir para a coesão social e criação de emprego. Fez notar que dezasseis mil pessoas trabalham já neste sector, que cria riqueza através da propriedade intelectual. Por outro lado, alertou para os perigos a que a cultura está sujeita, como a falta de massa crítica. Quanto ao Concelho, é clara a aposta nas indústrias criativas.
Inteligência competitiva foi o tópico trazido por Jaime Quesado, gestor do Programa Operacional para a Sociedade de Informação e especialista em Estratégia, Competitividade e Desenvolvimento. A sua exposição assentou em cinco vectores: Redes de colaboração entre os sectores de actividade e dentro de cada sector, bem como entre municípios; Competitividade em colaboração, estreitando a ligação do tecido empresarial à inovação e financiamento, e promovendo pólos de competitividade, como clusters regionais; intervenção quanto aos processos de intermediação, por forma a captar investimento estrangeiro, envolvendo as empresas multinacionais em projectos nacionais; Gestão dinâmica de fluxos, que no nosso caso se traduz na geração de valor por parte dos programas culturais; Marketing Municipal, como necessidade de criação de uma imagem forte para o Concelho; Valor partilhado, que prescreve que os municípios, empresas, universidades sejam capazes de produzir valor socialmente útil.
João Rui Ferreira, presidente da APCOR, analisou a importância do sector da cortiça no Concelho. Para além de estar na vanguarda da Economia Verde, a cortiça faz de Portugal líder mundial na sua produção e representa 13% das nossas exportações. As suas apostas em investigação e desenvolvimento traduziram-se numa diversificação das aplicações em cortiça. Por último, o seu maior trunfo será a imagem que tem junto do consumidor, que facilmente associa a cortiça a qualidade.
Segui-se uma fase de debate com intervenção dos presentes, que permitiu problematizar várias questões. Destacam-se a indicação, por parte de Celestino Portela, de factores se vantagem competitiva do Concelho, como a localização, a sua vocação industrial e proximidade a Universidades. Na linha da sua exposição, Jaime Quesado referiu que a lógica intermunicipal é fundamental para captar investimento. Amadeu Albergaria defendeu que a aposta nas industrias culturais e criativas não está espartilhada pelos tempos de lazer, e que projectos como a Caixa de Artes só fazem sentido se funcionarem em rede. João Rui Ferreira disse, por último, que sempre que o sector da cortiça crescer, irá fazer crescer o Concelho.
O Núcleo Residencial da Jsd da Feira agradece a todos os presentes a sua participação, esperando ter contribuído para o aprofundado da temática.
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