segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ano Novo

O ano 2010 está a finalizar-se e em retrospectiva pode-se muito bem pensar que foi mais um ano perdido, de uma década perdida, mais uma encaixada na longa história portuguesa, no entanto, nada está perdido, mesmo após uma crise económica e financeira que continua nas mentes e bolsos dos portugueses e que vai acompanhar-nos ao longo do ano 2011.

A Feira continua a ser um pólo cultural de excelência, tendo ainda potencial para ser um concelho cultural de topo, a Feira continua alojar a indústria corticeira, indústria que é líder no mundo e que se baseia na tradição aliada à alta tecnologia, a Feira também tem gente solidária, não só nas Associações de Solidariedade e na pessoa comum mas até na Restauração local, que se encarregou voluntariamente em distribuir refeições por famílias carentes.

São apenas três, mas podiam ser mais exemplos, mas chegam para mostram a vontade de crescer, a excelência, capacidade e solidariedade feirense.

Nós, enquanto jovens da terra, temos que sentir orgulho e admiração pelos exemplos existentes, mas também acarretamos connosco o poder/dever de ambicionar a mudança, a evolução, acreditar tal como os nossos antepassados o fizeram, pois se eles construíram nós também o podemos fazer, sem desculpas e culpas, apenas com esforço e trabalho. Na nossa mente, devemos consciencializar-nos que a crise actual não é desculpa para tudo, mas sim um marco na história que nos pode levar a fazer mais e melhor.

No ano 2011, onde segundo tudo e todos tudo será mais difícil, não nos vamos lamuriar pelos efeitos da crise ou por novos problemas, vamos sim arranjar novos meios e modos de vencer, chega de desculpas e desculpar, vamos acreditar, somos jovens, a nós o futuro pertence.

Marcos Correia

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os Jovens sem Rumo…

Actualmente vê-mos uma sociedade egoísta que não se preocupa com o futuro, afinal somos aqueles que vão fazer parte dele.
Um dos maiores receios dos nossos jovens é a dificuldade em iniciar uma vida sem a alçada dos pais.
É uma realidade os jovens portugueses saírem mais tarde de casa, adiam o casamento os filhos e sujeitam-se a empregos precários.
Esse facto a partida é devido ao prolongamento da condição juvenil, em parte devido ao alargamento do período de escolaridade e de formação.
A taxa de escolarização tem vindo a subir nos últimos 15 anos, particularmente no escalão etário mais novo e no universo feminino. As raparigas tendem a permanecer mais tempo no sistema de ensino. No secundário ultrapassam os rapazes e por consequente o sector feminino frequenta mais o ensino superior. Mas o abandono escolar ainda é e continua a ser uma nuvem negra no nosso País.
Para o prolongamento do estatuto de jovem contribuem outros factores. São os mais jovens os que estão mais sujeitos a situações de emprego precário, ao emprego temporário, ao sub-emprego, a formas atípicas de emprego e ao desemprego.
As empresas ao verem que os jovens estão “perdidos” aproveitam-se da débil situação dos pais para os explorar, dando-lhe tarefas que não correspondem às suas habilitações e ainda por cima pagam-lhes salários ridículos para a conjuntura económico-financeira de Portugal.
Casar e ter filhos são também assim protelados no tempo. A idade média de casamento é hoje em dia 28 anos para os homens e 26 para as mulheres. O primeiro filho também surge cada vez mais tarde. Ainda assim, o casamento continua a ser a via mais utilizada para iniciar a vida conjugal, embora as celebrações católicas tem vido a decrescer.
Em contraponto surge uma taxa de divórcios cada vez maior e um encurtamento da duração média dos casamentos.
Com todas essas dificuldades como podem os jovens terem a ambição de construírem um futuro independente do abrigo dos pais ou dos familiares…

Óscar Pinto

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Envolvimento: o segredo feirense

A realização de eventos tem sido considerada uma das mais importantes manifestações do Turismo em Portugal e no mundo, sendo notório que os mesmos geram uma dinâmica na economia das localidades.

A Viagem Medieval da nossa terra, Santa Maria da Feira, é o maior evento de recriação medieval do país, constituindo uma oferta única, que potencia a promoção do município. O Imaginarius e a Terra dos Sonhos são outros eventos que se tornaram num potencial de desenvolvimento, tanto económico, como cultural e até mesmo social.

A Viagem Medieval de Santa Maria da Feira recebeu o prémio de melhor evento cultural do ano 2009, em Portugal Continental. O esforço, o sacrifício, a dedicação de todos os colaboradores para este evento foi reconhecido. A dinâmica existente nesses dias só é possível com bastantes horas de empenho e muitas pessoas envolvidas. Se questionarmos pessoas pelo país fora, estas ou já vieram visitar a nossa Viagem Medieval ou já ouviram falar muito bem dela. Todo este reconhecimento só foi possível com o envolvimento dos feirenses, por termos espírito de originalidade e construirmos a nossa Viagem Medieval de raiz. Desejamos sempre evoluir.

Devem a estar a questionar o porquê de estar a falar na Viagem Medieval nesta altura, mas a resposta é muito simples: é necessário pensarmos por nós próprios, tomarmos a iniciativa e estarmos sempre um passo à frente. É necessário empenharmo-nos no que realmente desejamos e, com isto, tudo se consegue. Este é um dos exemplos magníficos que a Feira tem para demonstrarmos esse espírito pró-activo.

Se o que a juventude feirense realmente quer, e deve querê-lo, é ver a sua terra evoluir e aparecer só por boas razões, então é precioso o esforço e o trabalho de todos nesse mesmo sentido. Só assim chegaremos lá.

Junta-te a nós!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Francisco Sá Carneiro

Escrevo este texto na nossa sede concelhia. À porta estão já dezenas de militantes. Há eleições para a distrital e o Eng.º Topa é o nosso candidato a Presidente. Está frio, muito frio, mas as nossas pessoas chegam com alegria. Ouvem-se conversas no ar. Fala-se do país e do concelho. A sede está viva.

A 21 de Março de 1976 a sede estava em ansiedade. Cada vez chegam mais pessoas. Muitas são jovens e não sabem que mais de trinta anos depois nos terão ensinado tudo o que sabemos na política. Mas acreditam. Acreditam muito. Na social-democracia e na pessoa que os faz sair sempre de casa para lutar por um Portugal livre e melhor.

Nesse dia de mês de Março de 1976 Francisco Sá Carneiro visitou o concelho da Vila Da Feira. E nem a chuva nem o vento conseguiram diminuir o entusiasmo das gentes da Feira.

Nessa onda de entusiasmo destacou-se a nossa JSD. Sá Carneiro haveria de deixar escrito: “para a JSD da Feira, que com o seu entusiasmo e trabalho afincado, encabeçado por Paços de Brandão, contribui decisivamente para que 21 de Março de 1976 fosse, para a Feira e para o País, uma grande jornada social-democrata.”

Estas palavras estão escritas num quadro à entrada da sede concelhia. Na Feira quem é da Jota conhece estas palavras e quando alguém cita Sá Carneiro pode sempre pensar que nesse dia foi Sá Carneiro quem citou a JSD da Feira. E destacou o seu trabalho. E é por essa característica que a JSD sempre se destacou e deve continuar a destacar-se. Pelo trabalho.

Amadeu Albergaria

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Somos todos JSD!

No passado fim-de-semana, decorreu em Coimbra, o XXI Congresso Nacional da JSD, subordinado ao mote “Novo Portugal”. 

Neste Congresso, de cariz eleitoral, a JSD  Concelhia de Santa Maria da Feira contou com sete delegados que contribuíram para a eleição do companheiro Duarte Marques como líder da JSD Nacional. Aveiro e Santa Maria da Feira também saem vencedores, obtendo os melhores resultados de sempre e contando agora com Bruno Coimbra (Presidente da CPD Aveiro) e Nuno Albergaria (Presidente da CPS Santa Maria da Feira), como Secretário-Geral e Vogal da CPN, respectivamente; com Ricardo Sousa como Presidente do Conselho de Jurisdição; e com 5 Conselheiros no Conselho Nacional. Com o projecto “Geração com Futuro”, a JSD assume agora como principais as seguintes bandeiras:
  • Uma educação baseada no ensino e na excelência, nunca no facilitismo;
  • Aposta na promoção qualidade de vida, com hábitos saudáveis e livres de comportamentos de risco;
  • Fomento do emprego jovem, livre de condições precárias, e do empreendedorismo, devidamente incentivado pelo Estado;
  • Combate aos falsos recibos verdes;
  • Aposta e desenvolvimento da interioridade;
  • Aposta na formação política;
  • Voto aos 16 anos;
  • Criação da Secretaria 3.0 que simplificará os serviços e permitirá aos militantes trabalhar a partir das suas Secções.
Na despedida, a Distrital de Aveiro sai profundamente elogiada pelo agora ex-Presidente Pedro Rodrigues, que falou da garra da juventude aveirense, da sua capacidade de regenerar a estrutura e da vontade incessante de lutar pelas suas gentes. À nossa Distrital deixa o seu reconhecimento e agradecimento, que Aveiro retribui na mesma medida, assim como ao seu ex-Secretário-Geral António Leitão Amaro. Ficam no rol daqueles que tem a honra de nunca deixarem de ser "Jota".

A Bruno Coimbra e Nuno Albergaria, este Núcleo não pode deixar de agradecer a disponibilidade, o empenho e o trabalho com que envidam todas as suas tarefas. Nas suas intervenções, ambos deixaram claro que jamais esquecerão as suas origens e o orgulho que nelas sentem.

Ao novo líder da Juventude Social Democrata, a JSD Feira elogia o carácter íntegro e humano, felicita pelo excelente projecto e faz votos de um profícuo mandato, sempre em prol da juventude portuguesa.

Somos todos JSD!

“A política é uma arte nobre, que mostra o empenho das pessoas, e a JSD tem que dar o exemplo.”
Duarte Marques.