O ano 2010 está a finalizar-se e em retrospectiva pode-se muito bem pensar que foi mais um ano perdido, de uma década perdida, mais uma encaixada na longa história portuguesa, no entanto, nada está perdido, mesmo após uma crise económica e financeira que continua nas mentes e bolsos dos portugueses e que vai acompanhar-nos ao longo do ano 2011.
A Feira continua a ser um pólo cultural de excelência, tendo ainda potencial para ser um concelho cultural de topo, a Feira continua alojar a indústria corticeira, indústria que é líder no mundo e que se baseia na tradição aliada à alta tecnologia, a Feira também tem gente solidária, não só nas Associações de Solidariedade e na pessoa comum mas até na Restauração local, que se encarregou voluntariamente em distribuir refeições por famílias carentes.
São apenas três, mas podiam ser mais exemplos, mas chegam para mostram a vontade de crescer, a excelência, capacidade e solidariedade feirense.
Nós, enquanto jovens da terra, temos que sentir orgulho e admiração pelos exemplos existentes, mas também acarretamos connosco o poder/dever de ambicionar a mudança, a evolução, acreditar tal como os nossos antepassados o fizeram, pois se eles construíram nós também o podemos fazer, sem desculpas e culpas, apenas com esforço e trabalho. Na nossa mente, devemos consciencializar-nos que a crise actual não é desculpa para tudo, mas sim um marco na história que nos pode levar a fazer mais e melhor.
No ano 2011, onde segundo tudo e todos tudo será mais difícil, não nos vamos lamuriar pelos efeitos da crise ou por novos problemas, vamos sim arranjar novos meios e modos de vencer, chega de desculpas e desculpar, vamos acreditar, somos jovens, a nós o futuro pertence.
Marcos Correia