segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Aníbal, não levantaste o pé!

Prof. Aníbal Cavaco Silva. Nascido em Loulé, em 1939, no meio de uma família humilde e unida. Não sabias o que o futuro te reservava, pois não Aníbal?

“Único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas, o que o tornou no Primeiro-Ministro português que mais tempo permaneceu em funções em democracia (1985-1995). Cavaco Silva deixou, nos seus mandatos como governante, uma marca de determinação e firmeza na aplicação de um vasto conjunto de reformas estruturais, que promoveram a democratização e a liberalização da sociedade e da economia portuguesas.”[1]

Quando referimos a palavra democracia, temos que ter a consciência que, se ela está tão enraizada na nossa sociedade, é em grande parte, devido às várias politicas que Cavaco realizou ao logo dos seus mandatos como Primeiro-Ministro. Com ele, houve uma melhoria significativa, tanto a nível fiscal como a nível da liberdade de informação. Realizaram-se vários investimentos públicos, entre eles, grandes obras e eventos como a Expo 98, a introdução do caminho-de-ferro na ponte 25 de Abril ou a construção da Barragem do Alqueva. Cavaco Silva foi ainda um protagonista activo no processo que conduziu à aceleração da construção europeia e os muitos investimentos dos seus governos fizeram com que crescêssemos a níveis médios idênticos aos dos nossos parceiros da União Europeia.

O Presidente português de centro-direita Aníbal Cavaco Silva foi reeleito com 52,95% dos votos.

Concretizaste uma boa campanha e tiveste que gerir contra-campanhas e não campanhas concorrentes. Mantiveste-te o Homem de sempre e nunca levantaste o pé (como eles queriam), para te calçarem a bota…

Aníbal, damos-te os nossos parabéns e, se te tratamos de forma tão próximo, é porque te sentimos próximo de nós: dos jovens. Da Jota! Desejámos-te um bom mandato e sê fiel ao Homem que és!

Sara Ferreira


[1] Retirado do sítio www.presidencia.pt

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Domingo nas urnas

Para não faltar com a verdade dos factos, cumpre-me dizer que este texto foi escrito ontem, dia 23 de Janeiro.

“São 16h47 e encontro-me na sede da Junta de Freguesia. Hoje é dia de eleições presidenciais e o frenesim não podia ser maior. É um corrupio de membros de mesa, delegados das candidaturas, funcionários da Junta e eleitores. Tudo para que a Democracia, que, temos que ser francos, sai muito cara, possa ser cumprida. Se as sondagens estiverem correctas, esta noite, o candidato apoiado pelo PSD, o Professor Aníbal Cavaco Silva, será reeleito Presidente da República e de todos os portugueses.

Como já anunciaram os telejornais da hora do almoço, o sistema nacional de acesso aos números de eleitor apresenta dificuldades técnicas e a fila de eleitores à porta da Junta é enorme. Contudo, não deixo de sentir uma pontada de orgulho ao ver estes feirenses que fazem questão de exercer o seu direito e cumprir o seu dever.

Fico sempre nervosa em dia de sufrágio, mesmo que seja um referendo. Também acho sempre emocionante! A Luísa, que é médica no Centro de Saúde, a Olívia, que tem um mini-mercado, o Filipe, que trabalha num café, e o Amadeu, que é deputado na Assembleia da República, todos juntos e com o mesmo propósito. A todos eles, acho importante referir: é louvável não ficarem em casa e é louvável o exemplo de Democracia que dão aos que ficam.”
Hoje, à luz dos resultados eleitorais, folgo ver a confirmação das sondagens das últimas semanas. Aos 53% de abstenção, só posso dizer que lamento que tantas pessoas tenham desistido de Portugal e dos portugueses.

“A Democracia é difícil e exigente, mas dela não nos demitiremos.”
Francisco Sá Carneiro

Joana Ribas

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Empreendedorismo jovem

            Sob a epígrafe empreendedorismo jovem, vou falar-vos daquilo que penso ser uma das formas de saltarmos da crise para a prosperidade.
            Os jovens têm sido das faixas etárias mais afectadas por esta falta de oportunidades, que nos atinge de alguns anos para cá. As razões podem ser de índole técnica, pois as máquinas são cada vez melhores a substituir a mão humana, mas são em maioria de razão causas motivadas pela falta de visão do empregador. Se pensarmos em grandes grupos, como a Microsoft, Google, Yahoo, entre outras, há muito tempo que concluíram que, ao darem oportunidades e qualidade de vida à sua classe operária, irão obter melhor produtividade. Mergulhados neste problema, creio que a oportunidade está em aproveitar a cada vez melhor formação técnica e intelectual dos indivíduos, canalizando-a para a criação de pequenas empresas e negócios, que podem dar a alavancagem necessária para a sustentabilidade de milhares de jovens. Basta uma micro-empresa com apenas dois trabalhadores para gerar dois postos de trabalho. Cem bons negócios podem gerar duzentos postos de trabalho e por aí adiante. Talvez esta soma básica seja um bom ponto de partida para uma reflexão sobre o paradigma segundo o qual esta sociedade se rege e segundo o qual ela se deve reger.
            Com isto, não pretendo indicar a solução miraculosa de todos os nossos problemas. O que penso é que está na altura de deixarmos de ter medo de arriscar, de acreditarmos mais em nós mesmos e nas nossas ideias. Já imaginaram se o Thomas Edison não tinha arriscado a produção da lâmpada eléctrica? Se o Alexander Bell não tivesse a genialidade de criar o telefone ou mesmo se o Bill Gates e o Paul Allen não tivessem investido toda a sua criatividade em software? Certamente, o mundo não seria igual. Todo os passos que damos têm os seus riscos, a maioria dos quais calculáveis, mas uma pequena parte continua imprevisível. Estes exemplos não se arrependem de ter arriscado e nós agradecemos-lhes a evolução que nos proporcionaram.
            Obviamente, não temos, nem podemos, todos ser donos do nosso próprio negócio, inventores ou mesmo investidores. O que interessa é que aquelas pessoas que têm uma ideia a realizem, porque de uma pequena ideia pode nascer um grande império e daí advir um conjunto de importantíssimos benefícios sociais. Não aguardem pelo que pensam ser o momento certo. Se têm uma ideia avancem, pois se esperarem muito nunca lá chegarão, afinal esse dito momento certo, é muitas vezes um escape á falta de coragem.
            Não sendo nenhuma autoridade nesta matéria, dou simplesmente o meu contributo, na expectativa de, quem sabe, conseguir persuadir algum indeciso.

            “O génio consiste em um porcento de inspiração e noventa e nove porcento de transpiração”
Thomas Edison

João Cunha

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano de 2011… o meu desafio…


Escrever neste blog é, no meu entender, já de si uma responsabilidade muito grande e, simultaneamente, uma honra. O desafio proposto pela Comissão Política para escrever um post logo no abrir das primeiras páginas do ano implica uma reflexão cuidada para que as linhas que aqui seguem possam ser, caso assim o entendam, um farol para o novo ano que agora começou.

O ano de 2011 chegou há breves momentos e com ele os desafios à sociedade, ao país, a ti e a mim apresentam-se como presenças não convidadas a esta festa.

Cabe a cada um de nós cidadão Europeus, Portugueses e Feirenses aceitar a realidade com a energia e força de vontade características dos Portugueses, ou cair de braços cruzados e sem dignidade… Sim, disse bem, «com a energia e força de vontade características dos Portugueses», ou será que o nosso Povo não é assim?!

Apresento aqui alguns exemplos que a história não apaga:
Duarte de Almeida, o decepado. Porta-estandarte do exercito português na batalha de Toro a 1 de Março de 1476, cuja missão, só terminou com a sua morte por decapitação… Segurou o estandarte Nacional com a mão direita até à sua amputação pelos adversários, passou-o para a mão esquerda, o mesmo destino… restou-lhe a força dos maxilares… com o estandarte cerrado entre dentes, teve a força e coragem de, com a dignidade necessária, cumprir a sua missão até ao fim…

D. Afonso Henriques, fundador da Pátria, teve a coragem de lutar contra a própria mãe com o intuito de tornar “este pedaço de terra independente”.

D. Dinis, 6º monarca Português, um dos principais responsáveis pela identidade nacional… teve a coragem de aceitar a Ordem dos Templários em Portugal, após a sua extinção em 1310 pela bula Papal…

Muitos outros exemplos de coragem e força de vontade características dos Portugueses poderiam ser aqui expostos, desde João Gonçalves Zarco a Luís de Camões, passando pela Padeira de Aljubarrota a Maria da Fonte, ou até mesmo por D. Nuno Álvares Pereira, terminando em Fernando Pessoa…

Portanto, e como a História, da nação una mais antiga do Mundo, não deixa mentir, foi nos momentos mais complexos e difíceis da nossa longa História que se viu a energia e força de vontade características dos Portugueses… Expo 98 ou Euro 2004, dois grandes eventos de unidade Nacional que marcaram a história contemporânea Mundial e Europeia…

Ser Português não é ser o coitadinho da Europa, ser Português é saber fazer melhor que os outros em tempos de crise, se CRISE provém do grego – distinção, decisão… Então mais do que nunca esta é a oportunidade que o nosso Povo tem para tomar as decisões certas para se distinguir dos outros povos e nações como fez ao longo dos 868 anos de História… Mas para isso é necessária muita coragem, energia e força de vontade!

Cada um de nós pode fazer parte da mudança, se assim entender. Para isso basta cumprir a sua missão com o maior desprendimento pessoal, utilizando as suas capacidades e características particulares em prol dos outros, com a maior generosidade, sinceridade e verdade possíveis.

Todos nós, jovens, adultos, idosos e crianças podemos ceder conhecimentos e experiências e receber sabedoria e consciencialização… Mas como nada disto paga contas nem dá perspectivas de emprego, acredito que estejas com vontade de terminar a leitura por aqui… A escolha é tua, a decisão cabe à tua mente e à tua consciência, porém, tenho a certeza que vais continuar a ler e entender aquilo que digo ao longo deste texto.

Se aceitarmos a cultura do medo que nos apresentam diariamente, de assaltos, despedimentos, crise, dívida externa, corrupção… e nos deixarmos levar pela letargia do quotidiano de um país à beira-mar plantado é muito fácil governar sem grandes complicações quer à esquerda, ao centro ou à direita… E, caso haja uma voz dissonante é facilmente apagada ou silenciada… Mas se em vez de uma voz forem 1.000 vozes…! Em cada Distrito d País, já temos 18.000 vozes, não é mau, se essas 1.000 vozes se multiplicarem por 10 em cada concelho…já temos 3.080.000 mais de 25% da População Nacional… Será isto um apelo à revolta popular… nada disso, mas sim um apelo à revolta da consciência Nacional… O País não está mal porque tu, eu ou outros da nossa idade assim o quiseram, aliás estamos nos princípios das carreiras profissionais, a maior despesa que demos ao Estado (9 ou 12 anos de escolaridade) foi em parte suportada pelos impostos pagos pelos nossos pais, portanto a nossa exigência deve ser grande…

O futuro a Deus pertence e vai ser muito luminoso para o nosso País mas, para isso, cada um de nós deverá ter a sua participação, em pequenos gestos damos o exemplo daquilo que queremos para a sociedade e para Portugal… por exemplo:

Não fumar em locais fechados!
se fumador:
   cumpres a lei [sem aquelas alterações duvidosas],
   poupas a tua saúde,
   a dos  outros,
   pagas menos impostos,
   reduzes o risco de cancro do Pulmão,
   diminuis a estatística de morte em Portugal por tumor pulmonar,
   dás o exemplo ao nosso Primeiro-Ministro e Presidente da ASAE.

pois bem, estranho falar na população de fumadores, mas se em Portugal cerca de 23% da população são fumadores, conseguimos as tais 3 milhões de “vozes” activas que possam exigir a renovação da consciência Nacional…

Tal como em 1139 D. Afonso Henriques teve a coragem de mudar a sua consciência em prol dos outros, também tu, podes, em pequenos gestos iniciar o processo de mudança da consciência…

Este é o desafio que deixo a todos, apesar de estranho e até mesmo [pensam alguns] ridículo, acredito poderá ter frutos dentro de 360 dias…

Se te sentiste desafiado, passa esta mensagem, pois com pequenos gestos podemos alterar tudo aquilo que nos pretendem incutir diariamente na nossa consciência – MEDO!

O Povo Português nunca foi medroso, fomos os primeiros a derrotar o ADAMASTOR, os primeiros Europeus a alcançar a Austrália, a chegar à Índia por mar, a contactar com povos Asiáticos – Japoneses, Filipinos, Tibetanos… lançámo-nos ao mar sem receio do desconhecido… porque razão querem mudar a nossa mentalidade?! Para controlarem um país de Expansionistas e Descobridores…

Eu descobri há uns anos aquilo que pretendem fazer a esta geração… e não gostei dos meios que usam e do objectivo final, revoltei-me na minha consciência e estou a mudar para melhor… Quem usa esses meios está vendado (sem saber) e em breve reconhecerá o erro que cometeu, mas se a mudança for brusca será difícil aceitá-la… Daí o meu desafio!

Por mais estranho que pareça, hoje mesmo depois de teres lido estas linhas, sentir-te-ás diferente, e isso é o pequeno sinal de ignição que a tua consciência precisa para crescer!

Resta-me seguir as indicações da música “Keep the Faith” da banda de New Jersey…

Um grande abraço,
Jorge Filipe Ribeiro
Presidente Mesa Plenário NR Feira JSD 2010/2011