terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

No Mundo do Desespero

A criminalidade e a violência fazem parte da ordem do dia. Cada Vez mais se ouve falar deste assunto, e embora, estatisticamente, sejamos dos países mais seguros, isso reflecte-se no nosso dia-a-dia.
Quais os motivos?
Imigração ilegal, racismo, crise financeira, degradação dos valores!
Quais as soluções?
Alteração do código penal, tratamento dos reclusos, combate à pobreza, medidas políticas!
As dificuldades económicas de muitas famílias são por demais evidentes. Como se costuma dizer, a pobreza hoje não é só aquela que salta à vista mas também a do vizinho do lado que trabalha, que parece ter uma vida modesta e que não passa dificuldades mas cuja realidade é outra. O ordenado não chega, primeiro vai-se os pequenos luxos até começar a faltar comida, roupa e as contas para pagar sempre a aumentar. A não ser que os jovens sejam apoiados pela família, não conseguem pagar os empréstimos da casa e do carro e constituir família. Eu considero a casa, carro e dinheiro para as contas, não é viver ostensivamente, mas cada vez mais parece que sim. O facto de se querer independência financeira e não arranjar forma de o fazer, acho que pode levar muita gente ao desespero e com isso leva-lo ao mundo da criminalidade.
Também me parece que a imigração descontrolada possa ter alguma influência. A maior parte das pessoas que vêm para Portugal, esperam encontrar um país que lhes dê emprego e uma vida estável e todos sabemos que isso não é uma realidade. Penso que se deveria restringir o acesso ao país, não por questões xenófobas mas para não incentivar as pessoas a abandonar o seu país e aperceber-se de que afinal as coisas não são assim tão boas como parecem. Alguns deles são mão-de-obra qualificada e vêem-se na situação em que tantos portugueses também estão.
E, por último, penso que zonas pobres e degradadas, principalmente perto das grandes cidades fomentam um estilo de vida associado ao roubo e à violência que não é benéfico para nenhum dos jovens que por lá cresce. Se vêem roubar para ter dinheiro, se vêem matar para resolver problemas, não espero que sejam pessoas diferentes no futuro. Já nem é necessidade, é um estilo de vida. Apesar de haver aquela criminalidade mal intencionada, por adrenalina e para desafiar os limites, penso que não seja tão expressiva quanto isso. Mas posso estar enganado.
Para reverter a situação, alterações do código penal que tornem as penas mais pesadas, que obriguem os reclusos a fazer trabalhões comunitários em vez de ficarem à conta do orçamento e que lhes mostrem que os hábitos não ficam impunes. E principalmente, a consciencialização politica para a importância do combate à pobreza, do controlo da imigração e de evitar a segregação social.

Óscar Pinto

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