Os tempos são de crise, o Mundo está em mudança acelerada,aquilo que para muitos é um cataclismo, tem que ser visto como a derradeira oportunidade de alterarmos as nossas ideias pré-concebidas de desenvolvimento e formas de o atingir, pois num momento de declínio profundo e de quase irredutibilidade dos mercados perante a nossa dívida externa, temos que demonstrar que somos competentes e objectivos, na gestão das contas públicas.
A solução mais simples, e directa, passa sempre pelo aumento da receita, proveniente dos tributos(impostos), não podendo de forma alguma, deixar de ser acompanhada por um superior corte na despesa, isto são ilações de finanças publicas básicas, que como temos visto não podem ser a única solução, têm que funcionar como um apoio excepcional, ás medidas que potenciarão a iniciativa privada e a sua autonomização, para não termos empresas subsídio-dependentes.
A iniciativa privada defendida por mim, é aquela providenciada por privados, que gerarão investimento e emprego, com a menor intervenção Estatal possível, podendo mesmo em certas áreas, substituir o Estado, desde que monitorizadas, por Organismos Independentes.
Quando se fala em iniciativa privada, existe sempre uma facção, que irá acusar-me de querer privatizar a Nação,o que pretendo não está sequer perto dessa demagogia, falo em dar igual oportunidade , em certas áreas, como por exemplo a Saúde, Educação e Segurança Social,não abdicando do regime existente actualmente, como Garante dos Direitos Constitucionalmente previstos, mas dando a liberdade de escolha ao cidadão. Numa visão mais economicista, seria sem duvida ,uma forma do Estado, aforrar algum dinheiro, garantindo a sua solubilidade financeira futura, dado que as pessoas que optarem por regimes diferentes, do providenciado pelo sector publico,apesar de deixarem de contribuir para ele, não obstante, também não podem beneficiar desse mesmo sistema, encontrando-se salvaguardados contínuamente os Direitos Fundamentais dos Cidadãos.
Um problema com consequências nefastas para ao País e suas autarquias, prende-se com a falta de rigor orçamental ocorrente nas obras-públicas, não é admissível existirem descrepâncias superiores a 100% do valor incialmente previsto,isto tem que ser rápidamente criminalizado, criando uma figura de responsabilização sobre aqueles que têm o controlo da obra, pois para além destes acréscimos ao orçamento, raramente se cumpre prazos, dando este incumprimento, quase sempre em nada, não podendo um País com as nossas capacidades, dispender desta forma de recursos tão precisosos.
A nivel de organismos, podemos sempre lançar a discussão do número de autarquias e freguesias existentes, que se traduzem mais concretamente em, 308 municípios e 4260 freguesias, agoram façam o esquema mental, de quantas pessoas trabalham nestes orgãos,e verifiquem os encargos daí inerentes, não contesto a competência dessas pessoas, nem a sua necessidade para determinados municípios,o que discuto é se precisamos de tanto orgãos de administração local, se estes numeros não é o oposto de eficiência,,concordando-se ou não, não estará na hora de avançar-se com a reorganização do mapa autárquico nacional, essa, acompanhada de transferência de mais poderes para as mesmas, levaria à descentralização e consequente melhor funcionamento da administração, contribuindo para uma maior eficiência e consequente desenvolvimento.
Com este texto, pretendo apenas reforçar a minha ideologia social-democrata, de pôr o cidadão e a sua liberdade de escolha acima de qualquer partidarismo, não obstante, considero que a Política levado a cabo por estes ultimos governos tem sido ruinosa para as Finanças Publicas e consequentemente para o povo português, está na hora de darmos oportunidade, a um novo executivo, sem medo nem preconceitos,pois sem duvida, disso estamos fartos, o 25 de Abril já lá vai, o que precisamos agora, é de uma nova ordem social, um começar de novo, com valores de meritocracia e rigor, assim os portugueses irão certamente conseguir revelar, a sua propensão para o desenvolvimento sustentável, e alta competitividade.