segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril de 2011
A 25 de Abril de 1974, ao som desta música iniciou-se o processo através do qual, o povo português conquistou a sua liberdade, a sua soberania, a sua felicidade.
Com o 25 de Abril conquistou-se, não só a liberdade, mas também a capacidade de sonhar, a possibilidade de qualquer cidadão poder ascender sem limitações de índole política ou familiar a qualquer cargo, empresa ou filiação partidária.
O 25 de Abril é sem qualquer dúvida um momento de união dos portugueses em torno de um objectivo, com tamanha força que até aos dias de hoje nada tem paralelo.
Ao ouvirem esta música peço-vos que pensem se não existem novos problemas pelos quais nos devemos bater?Não existem novas barreiras para serem ultrapassadas?Não existem novas lutas?
A Revolução de Abril, trouxe-nos entre outras, o voto livre como forma suprema de selecção dos órgãos da Républica, não podemos menosprezar este poder que cada cidadão tem, temos é que ter a noção da responsabilidade que nos foi entregue, e utilizá-la com ponderação e retidão.
Assim como os nossos antepassados lutaram pela liberdade e por um País melhor, com outras condições, não podemos nós, dar o nosso grito de revolta e batermo-nos por um novo Estado, paradigma e politicas diferentes com objectivos diferentes?
A grande conquista é que graças ao 25 de Abril podemos faze-lo sem correr o risco de perdermos a vida, ou de sermos enviados para o Tarrafal, bastando, exercermos o nosso dever de voto, e selecionarmos quais as políticas que queremos para o Estado, quais as pessoas que queremos ver a governar o País,e que Estado queremos.
Agradeçemos a todos os que lutaram para que o 25 de Abril fosse possível, e nos possibilitaram a vida que temos hoje, não obstante peço-lhes uma oportunidade para deixarem de ter medo de mudanças em qualquer sentido do espectro político, para acreditarem em projectos diferentes, porque apesar de termos conquistado a liberdade ainda temos que conquistar a estabilidade financeira e social, e esse fim só pode ser atingido com a participação de todos e a além de tudo com a sua compreensão.
Vamos fazer do 25 de Abril de 2011 um momento de viragem, momento de luta e de crença, um tempo onde os cidadãos veêm mais além de si próprios, e vão com certeza unir-se em torno da nossa recuperação e mudança,devolvendo a Portugal o crescimento e a estabilidade social.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Associações
No último sábado, o NR|JSD Feira prosseguiu as visitas associativas, sempre à procura de melhor conhecer o tecido associativo da Freguesia.
Clube Desportivo Feirense
Orfeão da Feira
Bombeiros Voluntários da Feira
A estas Associações a JSD agradece a calorosa recepção e os extraordinário trabalho que realizam em prol dos Feirenses.
CP NR|JSD Feira
CP NR|JSD Feira
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Cidadania
Com este texto, pretendo reflectir sobre um lugar-comum do nosso regime democrático. O que é a cidadania?
Um ponto prévio. Da atribuição a uma pessoa da qualidade de cidadão de um Estado não resulta, obrigatoriamente, a concessão de uma interferência no exercício do Poder. Exemplo disso, entre nós, foi o Estado Novo. No entanto, o sentido generalizado da evolução política tem sido a de fazer participar cada vez mais os governados nas tarefas públicas.
Do ponto de vista do Direito, a cidadania é considerada em duas vertentes:
• Enquanto vínculo jurídico-político que une o cidadão ao seu Estado;
• Enquanto Direito Fundamental do indivíduo.
Daqui resultam uma série de direitos e deveres, nomeadamente o de participar na vida política.
A minha concepção de cidadania não se esgota, contudo, em formalismos doutrinários. Constitui um vínculo subjectivo, um sentimento de pertença a uma comunidade, pressuposto da solidariedade e coesão social. Daqui infiro, pessoalmente, uma obrigação moral de participar e contribuir para a coisa pública. Uma intervenção responsável, através dos organismos e instituições de que a própria sociedade dispõe. Uma intervenção sempre norteada pelo sentido de dever e serviço público. Em suma, uma intervenção enquadrada pela ética, como sempre o defendeu Sá Carneiro.
Para finalizar, um alerta. Quando o indivíduo não participa, afasta-se da coisa pública e demite-se das suas responsabilidades enquanto cidadão. Assim, perde vez no que toca a contribuir para as decisões que o afectam directamente. Vamos deixar que outros decidam por nós? Ao invés, a pergunta deve ser: Então, como posso EU participar?
António Pedro Giro
Um ponto prévio. Da atribuição a uma pessoa da qualidade de cidadão de um Estado não resulta, obrigatoriamente, a concessão de uma interferência no exercício do Poder. Exemplo disso, entre nós, foi o Estado Novo. No entanto, o sentido generalizado da evolução política tem sido a de fazer participar cada vez mais os governados nas tarefas públicas.
Do ponto de vista do Direito, a cidadania é considerada em duas vertentes:
• Enquanto vínculo jurídico-político que une o cidadão ao seu Estado;
• Enquanto Direito Fundamental do indivíduo.
Daqui resultam uma série de direitos e deveres, nomeadamente o de participar na vida política.
A minha concepção de cidadania não se esgota, contudo, em formalismos doutrinários. Constitui um vínculo subjectivo, um sentimento de pertença a uma comunidade, pressuposto da solidariedade e coesão social. Daqui infiro, pessoalmente, uma obrigação moral de participar e contribuir para a coisa pública. Uma intervenção responsável, através dos organismos e instituições de que a própria sociedade dispõe. Uma intervenção sempre norteada pelo sentido de dever e serviço público. Em suma, uma intervenção enquadrada pela ética, como sempre o defendeu Sá Carneiro.
Para finalizar, um alerta. Quando o indivíduo não participa, afasta-se da coisa pública e demite-se das suas responsabilidades enquanto cidadão. Assim, perde vez no que toca a contribuir para as decisões que o afectam directamente. Vamos deixar que outros decidam por nós? Ao invés, a pergunta deve ser: Então, como posso EU participar?
António Pedro Giro
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O empenho dos jovens
Não estranho que os jovens de hoje se preocupem menos com a politica, vivem em democracia e muitas das causas que abraçam não passam necessariamente pelos partidos políticos, passam por movimentos ambientalistas, por ONG's e muitas outras iniciativas.
Mesmo nos partidos políticos há organizações de jovens extremamente activas, veja-se a JSD que em grande medida é um partido de jovens.
Provavelmente há hoje mais jovens empenhados em causas colectivas do que no tempo dos nossos avós, ate diria que as novas gerações são tão activas e corajosas do que as que ajudaram a nascer a democracia. Acima de tudo e mais importante do que o seu empenho politico os jovens de hoje estão mais satisfeitos por poderem participar na vida politica de Portugal.
Se os jovens seguissem o exemplo de alguns responsáveis dos grandes partidos políticos só se meteriam na política aos quarenta anos e na condição de serem ministros. Felizmente são muito mais generosos do que isso.
Óscar Pinto
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