quarta-feira, 21 de março de 2012

Europarque

Ter um edifício da qualidade do Europarque a centenas de metros da cidade da Feira é um luxo. Bem sei que este luxo não pertence à autarquia, sei também que é um espaço privado. No entanto, tal pode mudar, se o Estado accionar o seu poder como fiador para cobrir as dívidas que a AEP não consegue pagar.

Resumindo, o Europarque é uma oportunidade à espera de ser aproveitada, à espera de alguém que tenha um plano dinamizador, à espera de alguém capaz. O que poderia a Feira, enquanto município, retirar deste espaço?
Correndo o risco de ser demasiado simplista ou imaginativo, lanço na mesma uma série de tópicos sobre a potencial utilização do Europarque:
- Transferência da 'Caixa das Artes' para o Europarque;

- Disponibilização do espaço para as associações que precisem de um espaço;

- Transformação de parte do edificado num pavilhão desportivo;

- Criação de uma Incubadora de base tecnológica (como já tinha sido projectado para terrenos adjacentes, ideia que emergiu apenas em arruamentos e em solo abandonado e poluído) em interacção com o Visionarium;

- Utilização do espaço verde para programas de desporto para a população em geral (jovens e idosos sobretudo);

- Reserva de um espaço para acolher instituições temporariamente (tribunais, polícia, bombeiros, câmara municipal, etc) em caso de necessidade;

Mais e melhores ideias poderiam ser acrescentadas, no entanto, poder-se-á ter já uma ideia do potencial que este espaço poderá ter na afirmação da cidade da Feira como cidade média e como elemento estruturante da AMP (Área Metropolitana do Porto) e numa altura em que a reforma autárquica está em execução, em que possivelmente a área do Europarque será efectivamente pertença da cidade.

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