segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Os efeitos económicos do 11 de Setembro

Os atentados terroristas do dia 11 de Setembro de 2001, que completaram dez anos neste domingo, agravaram os efeitos do “estouro da bolha” que já vinha sendo sentido pela economia mundial no final de 2000 e princípio de 2001.
Na época, a economia americana, considerada o motor da economia mundial, já vinha num processo de desaceleração por conta das perdas acumuladas pelas Bolsas, especialmente a Nasdaq, que reúne os papéis do sector da tecnologia.
O atentado foi o grande acontecimento recente na economia mundial, tendo em vista que os impactos gerados são de grandes proporções, o que deverá condicionar grande parte das acções de política económica no mundo ainda nos próximos anos.
As perspectivas de uma desaceleração mais acentuada da economia global, intensificaram-se de forma substancial com ataques terroristas. O mercado internacional sofreu uma retracção de recursos disponíveis, o que gerou diversas acções dos Bancos Centrais espalhados pelo mundo, visando garantir liquidez no mercado e evitar uma crise de maiores proporções.
Os actos de terrorismos afectam sempre as actividades económicas Mundiais mas isso torna-se ainda mais visíveis quando o lesado é uma das maiores potências mundiais
Muitos consideram que a historia da humanidade pode ser dividida entre o antes e o depois dos atentados de 11 de Setembro. Uma coisa é certa o mundo mudou para pior depois do atentado, países como a Itália, Espanha, Portugal e Grécia, entraram numa grave crise financeira como reflexo de tudo o que ocorreu após os atentados. As pessoas estão mais intolerantes e a militarização dos países, parecido com o que ocorreu durante a guerra Fria, não foi benéfica para ninguém.

Óscar Pinto

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