Para a resolução de um problema, o primeiro passo é a assunção do que está mal, o que no caso parece-me o facto de as mesmas se fecharem sobre si próprias tornando a participação activa numa tarefa espinhosa tendo como consequência da falta de abertura, inevitavelmente a desconfiança que paira sobre aqueles que militam nas juventudes partidárias.
A forma que defendo para combater o afastamento dos jovens das juventudes partidárias é a seguinte:
- Defesa das suas ideias, mesmo que opostas às do Partido em que se enquadram;
- Transparência;
- Projecto de âmbito geracional
- Inovação na forma como se discute política, levando-a às pessoas;
- Descentralizar a decisão, imputando responsabilidade a todos os membros das Comissões Políticas, através da criação de Departamentos;
- Criar um texto fundamental, onde estão patentes as principais linhas orientadoras da política seguida, de fácil leitura onde as pessoas que pensem integrar o partido se possam rever;
- Defender a Justiça Social, na juventude;
- Criar um conjunto de ideias que devem ser apresentadas anualmente a quem de direito, para aprovação e realização;
- Actividades de solidariedade obrigatórias nos estatutos, como forma de servir os mais desfavorecidos e cumprir em toda a plenitude o altruísmo patente na génese de todos os partidos políticos;
- Fiscalizar o trabalho dos representantes das mesmas em órgãos eleitos e elaborar anualmente um dossier com o trabalho por eles desenvolvido;
- Repensar a forma como os congressos se realizam, e torná-los numa incubadora de empreendedorismo político;
- A selecção dos representantes em órgãos eleitos deve ser feita por sufrágio directo e universal;
Lanço o repto, a que todos nos unamos para com a crítica construtiva podermos lançar as bases de uma nova política de juventude, aberta a todos e com igualdade de oportunidades, expurgando os usurpadores da meritocracia e da verdade material dos caminhos da defesa do bem público e do futuro da juventude e consequentemente de Portugal.
Este elenco de ideias, reflecte aquilo que defendo para os jovens e para a política de juventude portuguesa.
Para que o resultado final seja proveitoso, devemos encetar desde já o confronto de ideias, pois da confrontação sairá uma conclusão legitimada, pois ninguém sozinho é dono de toda a sabedoria.