segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bases de uma nova politica de Juventude

            As juventudes partidárias deparam-se com uma crescente dificuldade no chamamento de novas pessoas para os seus quadros, que servirão para mudar a forma como se faz política, renovar os quadros governativos e servir o bem público.

            Para a resolução de um problema, o primeiro passo é a assunção do que está mal, o que no caso parece-me o facto de as mesmas se fecharem sobre si próprias tornando a participação activa numa tarefa espinhosa tendo como consequência da falta de abertura, inevitavelmente a desconfiança que paira sobre aqueles que militam nas juventudes partidárias.

            A forma que defendo para combater o afastamento dos jovens das juventudes partidárias é a seguinte:

  1. Defesa das suas ideias, mesmo que opostas às do Partido em que se enquadram;
  2. Transparência;
  3. Projecto de âmbito geracional
  4. Inovação na forma como se discute política, levando-a às pessoas;
  5. Descentralizar a decisão, imputando responsabilidade a todos os membros das Comissões Políticas, através da criação de Departamentos;
  6. Criar um texto fundamental, onde estão patentes as principais linhas orientadoras da política seguida, de fácil leitura onde as pessoas que pensem integrar o partido se possam rever;
  7. Defender a Justiça Social, na juventude;
  8. Criar um conjunto de ideias que devem ser apresentadas anualmente a quem de direito, para aprovação e realização;
  9. Actividades de solidariedade obrigatórias nos estatutos, como forma de servir os mais desfavorecidos e cumprir em toda a plenitude o altruísmo patente na génese de todos os partidos políticos;
  10. Fiscalizar o trabalho dos representantes das mesmas em órgãos eleitos e  elaborar anualmente um dossier com o trabalho por eles desenvolvido;
  11. Repensar a forma como os congressos se realizam, e torná-los numa incubadora de empreendedorismo político;
  12. A selecção dos representantes em órgãos eleitos deve ser feita por sufrágio directo e universal;

            Lanço o repto, a que todos nos unamos para com a crítica construtiva podermos lançar as bases de uma nova política de juventude, aberta a todos e com igualdade de oportunidades, expurgando os usurpadores da meritocracia e da verdade material dos caminhos da defesa do bem público e do futuro da juventude e consequentemente de Portugal.

            Este elenco de ideias, reflecte aquilo que defendo para os jovens e para a política de juventude portuguesa.

            Para que o resultado final seja proveitoso, devemos encetar desde já o confronto de ideias, pois da confrontação sairá uma conclusão legitimada, pois ninguém sozinho é dono de toda a sabedoria.

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