segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ano Novo

O ano 2010 está a finalizar-se e em retrospectiva pode-se muito bem pensar que foi mais um ano perdido, de uma década perdida, mais uma encaixada na longa história portuguesa, no entanto, nada está perdido, mesmo após uma crise económica e financeira que continua nas mentes e bolsos dos portugueses e que vai acompanhar-nos ao longo do ano 2011.

A Feira continua a ser um pólo cultural de excelência, tendo ainda potencial para ser um concelho cultural de topo, a Feira continua alojar a indústria corticeira, indústria que é líder no mundo e que se baseia na tradição aliada à alta tecnologia, a Feira também tem gente solidária, não só nas Associações de Solidariedade e na pessoa comum mas até na Restauração local, que se encarregou voluntariamente em distribuir refeições por famílias carentes.

São apenas três, mas podiam ser mais exemplos, mas chegam para mostram a vontade de crescer, a excelência, capacidade e solidariedade feirense.

Nós, enquanto jovens da terra, temos que sentir orgulho e admiração pelos exemplos existentes, mas também acarretamos connosco o poder/dever de ambicionar a mudança, a evolução, acreditar tal como os nossos antepassados o fizeram, pois se eles construíram nós também o podemos fazer, sem desculpas e culpas, apenas com esforço e trabalho. Na nossa mente, devemos consciencializar-nos que a crise actual não é desculpa para tudo, mas sim um marco na história que nos pode levar a fazer mais e melhor.

No ano 2011, onde segundo tudo e todos tudo será mais difícil, não nos vamos lamuriar pelos efeitos da crise ou por novos problemas, vamos sim arranjar novos meios e modos de vencer, chega de desculpas e desculpar, vamos acreditar, somos jovens, a nós o futuro pertence.

Marcos Correia

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os Jovens sem Rumo…

Actualmente vê-mos uma sociedade egoísta que não se preocupa com o futuro, afinal somos aqueles que vão fazer parte dele.
Um dos maiores receios dos nossos jovens é a dificuldade em iniciar uma vida sem a alçada dos pais.
É uma realidade os jovens portugueses saírem mais tarde de casa, adiam o casamento os filhos e sujeitam-se a empregos precários.
Esse facto a partida é devido ao prolongamento da condição juvenil, em parte devido ao alargamento do período de escolaridade e de formação.
A taxa de escolarização tem vindo a subir nos últimos 15 anos, particularmente no escalão etário mais novo e no universo feminino. As raparigas tendem a permanecer mais tempo no sistema de ensino. No secundário ultrapassam os rapazes e por consequente o sector feminino frequenta mais o ensino superior. Mas o abandono escolar ainda é e continua a ser uma nuvem negra no nosso País.
Para o prolongamento do estatuto de jovem contribuem outros factores. São os mais jovens os que estão mais sujeitos a situações de emprego precário, ao emprego temporário, ao sub-emprego, a formas atípicas de emprego e ao desemprego.
As empresas ao verem que os jovens estão “perdidos” aproveitam-se da débil situação dos pais para os explorar, dando-lhe tarefas que não correspondem às suas habilitações e ainda por cima pagam-lhes salários ridículos para a conjuntura económico-financeira de Portugal.
Casar e ter filhos são também assim protelados no tempo. A idade média de casamento é hoje em dia 28 anos para os homens e 26 para as mulheres. O primeiro filho também surge cada vez mais tarde. Ainda assim, o casamento continua a ser a via mais utilizada para iniciar a vida conjugal, embora as celebrações católicas tem vido a decrescer.
Em contraponto surge uma taxa de divórcios cada vez maior e um encurtamento da duração média dos casamentos.
Com todas essas dificuldades como podem os jovens terem a ambição de construírem um futuro independente do abrigo dos pais ou dos familiares…

Óscar Pinto

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Envolvimento: o segredo feirense

A realização de eventos tem sido considerada uma das mais importantes manifestações do Turismo em Portugal e no mundo, sendo notório que os mesmos geram uma dinâmica na economia das localidades.

A Viagem Medieval da nossa terra, Santa Maria da Feira, é o maior evento de recriação medieval do país, constituindo uma oferta única, que potencia a promoção do município. O Imaginarius e a Terra dos Sonhos são outros eventos que se tornaram num potencial de desenvolvimento, tanto económico, como cultural e até mesmo social.

A Viagem Medieval de Santa Maria da Feira recebeu o prémio de melhor evento cultural do ano 2009, em Portugal Continental. O esforço, o sacrifício, a dedicação de todos os colaboradores para este evento foi reconhecido. A dinâmica existente nesses dias só é possível com bastantes horas de empenho e muitas pessoas envolvidas. Se questionarmos pessoas pelo país fora, estas ou já vieram visitar a nossa Viagem Medieval ou já ouviram falar muito bem dela. Todo este reconhecimento só foi possível com o envolvimento dos feirenses, por termos espírito de originalidade e construirmos a nossa Viagem Medieval de raiz. Desejamos sempre evoluir.

Devem a estar a questionar o porquê de estar a falar na Viagem Medieval nesta altura, mas a resposta é muito simples: é necessário pensarmos por nós próprios, tomarmos a iniciativa e estarmos sempre um passo à frente. É necessário empenharmo-nos no que realmente desejamos e, com isto, tudo se consegue. Este é um dos exemplos magníficos que a Feira tem para demonstrarmos esse espírito pró-activo.

Se o que a juventude feirense realmente quer, e deve querê-lo, é ver a sua terra evoluir e aparecer só por boas razões, então é precioso o esforço e o trabalho de todos nesse mesmo sentido. Só assim chegaremos lá.

Junta-te a nós!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Francisco Sá Carneiro

Escrevo este texto na nossa sede concelhia. À porta estão já dezenas de militantes. Há eleições para a distrital e o Eng.º Topa é o nosso candidato a Presidente. Está frio, muito frio, mas as nossas pessoas chegam com alegria. Ouvem-se conversas no ar. Fala-se do país e do concelho. A sede está viva.

A 21 de Março de 1976 a sede estava em ansiedade. Cada vez chegam mais pessoas. Muitas são jovens e não sabem que mais de trinta anos depois nos terão ensinado tudo o que sabemos na política. Mas acreditam. Acreditam muito. Na social-democracia e na pessoa que os faz sair sempre de casa para lutar por um Portugal livre e melhor.

Nesse dia de mês de Março de 1976 Francisco Sá Carneiro visitou o concelho da Vila Da Feira. E nem a chuva nem o vento conseguiram diminuir o entusiasmo das gentes da Feira.

Nessa onda de entusiasmo destacou-se a nossa JSD. Sá Carneiro haveria de deixar escrito: “para a JSD da Feira, que com o seu entusiasmo e trabalho afincado, encabeçado por Paços de Brandão, contribui decisivamente para que 21 de Março de 1976 fosse, para a Feira e para o País, uma grande jornada social-democrata.”

Estas palavras estão escritas num quadro à entrada da sede concelhia. Na Feira quem é da Jota conhece estas palavras e quando alguém cita Sá Carneiro pode sempre pensar que nesse dia foi Sá Carneiro quem citou a JSD da Feira. E destacou o seu trabalho. E é por essa característica que a JSD sempre se destacou e deve continuar a destacar-se. Pelo trabalho.

Amadeu Albergaria

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Somos todos JSD!

No passado fim-de-semana, decorreu em Coimbra, o XXI Congresso Nacional da JSD, subordinado ao mote “Novo Portugal”. 

Neste Congresso, de cariz eleitoral, a JSD  Concelhia de Santa Maria da Feira contou com sete delegados que contribuíram para a eleição do companheiro Duarte Marques como líder da JSD Nacional. Aveiro e Santa Maria da Feira também saem vencedores, obtendo os melhores resultados de sempre e contando agora com Bruno Coimbra (Presidente da CPD Aveiro) e Nuno Albergaria (Presidente da CPS Santa Maria da Feira), como Secretário-Geral e Vogal da CPN, respectivamente; com Ricardo Sousa como Presidente do Conselho de Jurisdição; e com 5 Conselheiros no Conselho Nacional. Com o projecto “Geração com Futuro”, a JSD assume agora como principais as seguintes bandeiras:
  • Uma educação baseada no ensino e na excelência, nunca no facilitismo;
  • Aposta na promoção qualidade de vida, com hábitos saudáveis e livres de comportamentos de risco;
  • Fomento do emprego jovem, livre de condições precárias, e do empreendedorismo, devidamente incentivado pelo Estado;
  • Combate aos falsos recibos verdes;
  • Aposta e desenvolvimento da interioridade;
  • Aposta na formação política;
  • Voto aos 16 anos;
  • Criação da Secretaria 3.0 que simplificará os serviços e permitirá aos militantes trabalhar a partir das suas Secções.
Na despedida, a Distrital de Aveiro sai profundamente elogiada pelo agora ex-Presidente Pedro Rodrigues, que falou da garra da juventude aveirense, da sua capacidade de regenerar a estrutura e da vontade incessante de lutar pelas suas gentes. À nossa Distrital deixa o seu reconhecimento e agradecimento, que Aveiro retribui na mesma medida, assim como ao seu ex-Secretário-Geral António Leitão Amaro. Ficam no rol daqueles que tem a honra de nunca deixarem de ser "Jota".

A Bruno Coimbra e Nuno Albergaria, este Núcleo não pode deixar de agradecer a disponibilidade, o empenho e o trabalho com que envidam todas as suas tarefas. Nas suas intervenções, ambos deixaram claro que jamais esquecerão as suas origens e o orgulho que nelas sentem.

Ao novo líder da Juventude Social Democrata, a JSD Feira elogia o carácter íntegro e humano, felicita pelo excelente projecto e faz votos de um profícuo mandato, sempre em prol da juventude portuguesa.

Somos todos JSD!

“A política é uma arte nobre, que mostra o empenho das pessoas, e a JSD tem que dar o exemplo.”
Duarte Marques.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Visita às Associações

No passado sábado, a JSD Concelhia de Santa Maria da Feira, no âmbito do seu projecto de visitas associativas, visitou as Associações da Freguesia de Santa Maria da Feira., em articulação com o NR|JSD Feira. Nesta visita, estiveram presentes Pedro Rodrigues e António Leitão Amaro, Presidente e Secretário-Geral da JSD Nacional e Deputados à Assembleia da República, naquela que foi a sua última actividade enquanto membros da Comissão Política Nacional. Duarte Marques, candidato à presidência da CPN, e Bruno Coimbra, Presidente da Distrital de Aveiro, também marcaram presença.

Começando a visita pela Associação Rosto Solidário, onde fomos recebidos pelo Presidente, o Padre Manuel Pires. A Rosto Solidário é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, que mantém uma área social de apoio às famílias, suportada por um banco de recursos alimentares e materiais. Ao seu dispor, estas famílias encontram assistentes sociais, psicólogos e juristas, que lhes prestam os serviços de ajuda que necessitam, sempre em coordenação com os serviços sociais. Geograficamente, a Rosto Solidário não se limita ao Concelho de Santa Maria da Feira. Alarga fronteiras até à Província do Uíje (Angola), onde fomenta a sustentabilidade ao criar infra-estruturas e ao investir na educação dos jovens, possibilitando-lhes o acompanhamento do desenvolvimento emergente do seu país. Como maiores dificuldades, são apontadas a corrupção e a burocracia. Levando a cabo o seu trabalho graças a associados, voluntários e parcerias, a Rosto Solidário pretende alargar o seu raio de acção a outros concelhos e chegar a outros países.

De seguida, o Académico da Feira recebeu o grupo, naquele que é um clube histórico para a cidade de Santa Maria da Feira. Fundado em 1972 e sediado no pavilhão da Lavandeira, o Clube conta já com mais de 200 atletas, nas modalidades de futsal, ténis e hóquei em patins. As maiores dificuldades prendem-se com questões financeiras, cujos recursos derivam de protocolo com a Câmara Municipal e dos patrocínios, e com as parcas infra-estruturas, que se encontram desactualizadas para a dimensão do Clube. As maiores despesas estão inerentes aos jogos realizados em casa. Amadeu Pinto, presidente do Académico, lamenta a pouca adesão dos feirenses a um clube da terra, que classifica como a sua segunda família.

Na visita seguinte, recebidos pelos elementos da Associação de Estudantes, numa apresentação conduzida pelo Presidente João Marques e pelo Vice-Presidente Rui Ferreira, a JSD pôde conhecer de perto a realidade dos estudantes universitários do nosso Concelho, que falam de um estabelecimento de ensino onde os alunos se sentem em casa. A Queima das Fitas é o seu maior foco de trabalho, em que toda a organização e execução são feitas pelos próprios estudantes. No ano transacto, iniciaram mandato com saldo negativo, o que não os impediu de continuar a trabalhar. André Mota, à altura Presidente e também presente na visita, agradece o apoio logístico da Câmara Municipal e orgulha-se de ter deixado a Associação com saldo positivo. Além da Queima das Fitas, a Associação percorre os vários bares feirenses e interage com a comunidade estudantil às “quintas-feiras negras”; tem o programa “Capas Negras”, na RCF; e organiza as conferências “20 anos, 20 casos de sucesso”, com antigos alunos, de forma a mostrar que o Isvouga é uma boa aposta.

Por último, visitamos uma banda emergente. “The Loyd” receberam-nos na sua sala de ensaios, onde nos falaram de todas as dificuldades inerentes a tentar vencer no mundo da música. O seu primeiro trabalho data de 2007, embora já existam desde 2004. Particularmente castigados pela proibição das rádios passarem mais de 15% da música nacional quando cantada em inglês, a banda não baixa os braços e continua a trabalhar. No final, Jou, Azevedo e Mike mostraram toda a sua garra, numa pequena actuação para os presentes. A esta banda feirense, a JSD deseja sucesso na mesma medida do seu enorme talento.

Para finalizar este dia em grande, a Concelhia organizou um jantar, onde estiveram presentes cerca de 65 militantes, numa sentida homenagem a Pedro Rodrigues e António Leitão Amaro. Também presentes estiveram o Dr. Amadeu Albergaria, Deputado Feirense à Assembleia da República, o Engenheiro António Topa, Presidente da distrital do PSD de Aveiro, e o Dr. Emídio Sousa, Presidente da Concelhia do PSD de Santa Maria da Feira. A noite encerrou com festa no Villa Caffé.

Às Associações visitadas, a JSD agradece a disponibilidade, mas sobretudo o árduo trabalho realizado, que constantemente engrandece o nome da nossa Freguesia e do nosso Concelho. Para elas, assim como para todo o associativismo feirense, as nossas portas estão sempre abertas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Feira – Uma cidade-cultura

Santa Maria da Feira. Este é o nome da minha cidade. A qualquer parte do país onde me desloque, assim que me perguntam de onde venho, logo dou a minha resposta: “Sou Feirense!” Nunca digo que sou de perto do Porto, ou de Aveiro, ou de qualquer outra referência geográfica. Sou Feirense, como sempre. Tenho orgulho nisso, na minha cidade, na minha gente, nas minhas raízes.

Um dos meus orgulhos é a criação cultural do meu Concelho. Uma terra que não limita a expressão dos artistas e ainda a fomenta. Um Município onde as actividades culturais são permanentes e das mais variadas ordens. Uma cidade local de sonhos e encantos, que tanto reúne artistas em palco, como faz da cidade o próprio palco. Um local de artistas conhecidos e eventos conceituados.

Muito se tem dito sobre os estes pontos ultimamente. O Imaginarius é certo que existirá e o Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, muito francamente, espero que avance. Espero que avance, antes de mais, porque acho que é de destacar o que fazemos bem e as apostas culturais tem sido ganhas. Depois, porque quero que a Feira cresça, que alimente essa montanha cultural e se afirme cada vez mais nesse sentido. Pena é, como tanto tem referido o Deputado Feirense Amadeu Albergaria, nas suas intervenções na Assembleia da República, que as instituições governamentais não estejam dispostas a investir quer nas indústrias culturais e recreativas, quer nas parcerias públicas com estas entidades, numa área que ainda se afigura tão rica e inexplorada e que tanto diz ao nosso Concelho.

Àqueles que nunca cá vieram, bem, o Imaginarius é só em Maio e a Viagem Medieval em Agosto mas, já dia 5 de Dezembro, temos a Terra dos Sonhos, que vale apena visitar. Entretanto, fica aqui um vídeo do mais recente sucesso da banda Feirense Dr1ve, que mostra tantos dos lugares encantados da nossa cidade.

Bem-vindos a Santa Maria da Feira, cidade-cultura.



Joana Ribas

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EU ACREDITO!

     Numa altura em o Estado Português atravessa uma das maiores crises financeiras de que há memória, parece-me importante discutir não só as politicas económicas seguidas pelos diversos Executivos, como também repensar todo o sistema político nacional, começando na estrutura e acabando na credibilização e responsabilização.
    A renovação dos actores políticos deve ser realizada de uma forma prudente e tendo em conta a qualidade dos mesmos, isto porque não podemos passar a imagem de que a política é uma espécie da área residual, onde são depositados aqueles que não se enquadram competitivamente em mais lado nenhum.
    As Juventudes partidárias têm hoje um importante papel a desempenhar na reestruturação e renovação das gentes políticas, passando o mesmo por fornecer aos seus militantes/jovens uma cada vez maior formação em diversas áreas, como o poder autárquico, gestão de serviços públicos, políticas de desenvolvimento sustentável, cultura, urbanismo, ambiente e muitas outras que se achem oportunas. Devem vincular-se a uma ideia de serviço público, isto é, os jovens devem estar na política porque acreditam em si e nos projectos dos seus partidos e nunca por uma questão de empregabilidade ou de saída profissional que daí possa advir.
    O NR-JSD da Feira têm vindo a servir-se da sua situação privilegiada enquanto entidade politica com total participação nas Assembleias de Freguesia, face ao cidadão comum, para fazer o elo de ligação entre a política e a sociedade, sendo este um importante trabalho a ser realizado, pois muitos dos problemas são provenientes da falta de informação ou da contra-informação.
   Na minha opinião, para além da crise financeira e económica, temos a crise de identidade e crença.
   Os jovens têm de acreditar na mudança, competitividade, e solubilidade deste País, são a base e futuro desta Nação, não podem encetar um caminho de descrença e laxismo, baixando os braços, e nada fazendo. Nunca nos podemos esquecer que os jovens de hoje, serão os lideres de amanhã, e sem juventude activa e credível quem mais poderá renovar os quadros da governação Estadual, Regional e Autárquica.

LANÇO O REPTO A TODOS OS QUE ACREDITAM QUE É POSSÍVEL FAZER MELHOR... A JSD ESPERA POR IDEIAS NOVAS, PESSOAS NOVAS, LIDERANÇAS NOVAS, NÃO TE FIQUES PELA CRÍTICA... ACTUA!!! FAÇAM-SE OUVIR, POIS SÓ ASSIM PORTUGAL VINGARÁ, SÓ ASSIM ATINGIREMOS UM FUTURO PRÓSPERO EM IDEIAS QUE CONTRIBUAM PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E CORRESPONDENTE EMPREGO ESTÁVEL!!!!!


"A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham, e as palavras tornam-se ocas”.

Francisco Sá Carneiro

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Futuro Feirense

A transparência e a informação são componentes fundamentais da Democracia e um bom instrumento de controlo e avaliação das pessoas eleitas para cargos e instituições públicas. No NR|JSD Feira acreditamos que se deve informar a população sobre o destino dos seus impostos, sobre o que acontece no Concelho e, nomeadamente, na Freguesia de Santa Maria da Feira. Assim, pretende-se com este texto: divulgar futuros projectos para a Freguesia e cumprir o nosso compromisso e responsabilidade social, constituindo um veículo de informação para os feirenses.

Centro Cultural
  • Será localizado no actual espaço do cine-teatro António Lamoso, da escola primária nº1 e da pedreira. Um segundo pólo existirá na zona industrial de Roligo-Espargo.
Ensino
  • A construção da nova Escola de Hotelaria já saiu em Diário da República;
  • Após remodelação das instalações, o ensino primário e pré-primário irá funcionar no actual espaço da Escola Fernando Pessoa, que será relocalizada em Balteiro, nas vizinhanças do Lar de Idosos, com novas instalações.
Estradas, arruamentos e passeios
  • A futura circunvalação, que vai rodear a cidade com o traçado Pingo Doce – Lar de Idosos – Castelo, irái a concurso público nas próximas semanas;
  • A construção da Avenida Europa e o afundamento da Nacional 227, no traçado paralelo aos Passionistas, estão adiados, uma vez que dependem da construção da auto-estrada Feira-Arouca;
  • As passadeiras estão a ser alvo de remodelação, de forma a aumentar a visibilidade e condições de segurança das mesmas. Nas ruas com piso em paralelo haverá uma reformulação para assegurar a mobilidade dos peões.
Infra-estruturas
  • A tão esperada (e demorada) capela mortuária será inaugurada nos próximos dias;
  • As obras de melhoramento da Junta da Freguesia foram adiadas por falta de fundos, uma vez que o executivo da Junta entendeu a existência de maiores prioridades;
  • Está prevista a construção de um centro rodoviário para o terreno vizinho ao Hospital São Sebastião;
  • Está previsto um parque infantil para a nova urbanização vizinha aos Passionistas.
Parque da Cidade
  • Estender-se-á ao longo do rio Cáster, desde a zona envolvente às piscinas municipais até ao lugar de Vila boa. Está incluído no projecto um pequeno parque de campismo, um restaurante, um lago e um circuito pedonal iluminado. A ETAR, que entretanto foi desactivada, será transformada de maneira a integrar-se no futuro parque.
Saneamento
  • Até Dezembro de 2011 toda a cidade irá estar ligada à rede de saneamento.
Saúde
  • Perspectiva-se a construção de uma filial das Clínicas Malo, instituição de renome mundial na área oncológica, nas imediações do Europarque.
Zonas ajardinadas
  • Devido à falta de manutenção destes espaços, cuja responsabilidade pertence à Câmara Municipal, a Junta de Freguesia adquiriu equipamento de jardinagem para levar a cabo essa mesma tarefa;
  • Encontra-se aberta concessão para manutenção dos chafarizes da cidade.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Volta às escolas


Neste final de Outubro, a JSD Concelhia de Santa Maria da Feira irá percorrer as três escolas Secundárias do nosso Concelho. Ir ao encontro dos jovens, dar a conhecer o projecto concelhio e aproximar os jovens da política são os objectivos desta iniciativa.

A Escola Secundária Coelho e Castro, em Fiães, foi a primeira visada da iniciativa e onde a Jota encontrou plena receptividade. Amanhã, a deslocação será ao Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, sendo a Escola Secundária de Santa Maria da Feira a última paragem, agendada para o início da próxima semana.

A mensagem global é partilhada por este Núcleo: a Jota precisa e existe pelos jovens.

Estamos à tua espera!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nova Política

Défice, desemprego, crise económica, austeridade, são as palavras mais ouvidas nos últimos dias, semanas, meses e até anos (!), e são essas mesmas palavras que descrevem melhor a realidade da sociedade portuguesa, sobretudo a realidade mental.

Sócrates foi e é arrogante, tentando esconder os sucessivos erros de gestão da crise e do próprio país, com políticas de austeridade tardias e praticamente impostas e indiscutíveis que não dão margem de manobra aos partidos da oposição para alterarem as mesmas políticas. Repare-se na estratégia: Sócrates quer fazer um orçamento de estado para agradar à UE, Alemanha, ao seu Governo, ao seu partido político e aos demais associados, quer sejam “boys” quer sejam os “lobbys” (construção civil, grupos monopolistas económicos, consultorias, etc) ou seja, poucos ou ninguém acreditam que o Governo socialista tenha verdadeiro sentido de dever total, em que a população e o país estejam a frente de tudo e de todos. Acredito que governe para melhorar o país, mas esse caminho é sempre longo, pois antes é preciso agradar a interesses e pessoas.

A verdadeira questão é que desde que tenho consciência política e cívica suficientemente madura (a partir do 1º Governo de Guterres) que vejo a falta de sentido de dever total, quer sejam governos PS (Guterres e Sócrates) quer sejam governos PSD (Durão Barroso, Santana Lopes) todos foram governos incapazes de modernizar e reformular o Estado (Social), de definir políticas concretas para a Saúde, Educação, Agricultura, Pescas e Ordenamento do Território, entre outros, e essa falta de coragem/capacidade aliado a “tradição” de despesismo e favorecimento de grupos económicos maiores, outros “lobbys” e “boys” trouxeram Portugal até ao Estado de hoje. Repito, não foi um governo, foram todos.
Para se chegar ao topo da pirâmide é preciso (na maior parte das vezes) começar pela base: a base serão as Juntas de Freguesias, Câmaras Municipais e Institutos. E como no topo, os vícios políticos estão instalados, onde o favorecimento, tráfico de influências, desvio de verbas, despesismo, gastos sem sentido ou projectos, obras e políticas erradas se acumulam contribuindo para a situação actual e para a perda de confiança dos portugueses nos políticos em geral.

Convém referir que não nego a obra das instituições já referidas, do desenvolvimento ocorrido nas últimas décadas a todos os níveis, é notável e deve ser reconhecido, mas a verdade está aí. A geração política que gere o país (a todos os níveis) é na sua maioria da “escola” das décadas de 80 e 90, onde os fundos da UE abundavam e onde pouca imaginação foi utilizada para usar os mesmos fundos. E é aí que se deve mudar as coisas, toda a classe política deve ser renovada, não há e não pode haver insubstituíveis, deve ser eliminada muita da política actual que não tem um sentido social total, devendo-se apenas trabalhar para o cidadão e para a sociedade e esquecer as intrigas, politiquices, associações duvidosas, falta de crítica e auto-critica, deve-se esquecer o partido como se este fosse uma praxe, onde o silêncio e concordância imperam.

Um bom sinal da mudança política seria a responsabilização das pessoas eleitas para todos os cargos públicos, em que todo o mandato seria escrutinado para se saber se a gestão tinha sido correcta, sem desperdício de fundos, desvio de verbas ou a escolha de projectos/políticas. A acontecer ilegalidades estas deviam acarretar sanções, desde a reposição de verbas até à impossibilidade de voltar a exercer um cargo público.

Concluindo, tudo se resume a questão de mentalidades, que têm que ser alteradas, tarefa que deve partir de cada um, mas que pode ser influenciada pela sociedade e nomeadamente pela juventude, política ou apolítica, associativa ou não, juventude que costuma ser o guardião da irreverência, da utopia e do idílico e sobretudo ser o móbil principal para tentar fazer um mundo melhor.

Marcos Correia

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Apertar o cinto

Dada a delicada situação económico–financeira de Portugal, as medidas de austeridade que o governo quer implantar para o país, só vai prejudicar ainda mais a já débil situação económica das nossas famílias. Não me refiro apenas às famílias mais carenciadas mas a todas as famílias que habitam em Portugal. Como não posso deixar de referir será mais uma vez a função pública a mais prejudicada com estas medidas, pois certos “responsáveis” acham ser de grande importância de forma a salvar Portugal de uma recessão sem termo.

Então pergunto, será que com os cortes em 5 % aos nossos funcionários públicos, com o aumento do IVA de 21 % para 23 %, com o término dos escalões 4º e 5º do abono, com o despedimento dos funcionários a contracto e com a não contratação, e por fim com a redução da comparticipação de alguns medicamentos de forma a reduzir a despesa pública?!

A meu ver e de outros conhecedores deste assunto estas medidas reduzem o nosso poder de compra e poupança, duas situações que todos sabem criam a riqueza de um país. Tudo isso pode acontecer num país tão pequeno como o nosso, porque não há sentido humano por parte dos que elegemos para nos representar.

Todas essas medidas atingem a classe trabalhadora, que com baixos rendimentos já lutam diariamente para não se “afundarem” em mais dívidas, tendo agora de apertar ainda mais o cinto.

É repugnante quando no lado oposto vemos empresas, instituições e organismos públicos a gastar o dinheiro dos contribuintes em investimentos/gastos fúteis como automóveis, viagens, ajudas de custo, etc.

Como sabem que o Português consente e cala-se, continuam a “jogar” com a nossa sobrevivência, pois é mesmo isso, sobrevivência e é algo que não podem continuamente a exigir-nos.




Óscar Pinto

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cem anos de República

Até 5 de Outubro de 1910, Portugal era uma Monarquia Constitucional, ou Parlamentar, o que pressupõe um monarca como chefe do Estado, mas também a existência de uma Constituição que limita os seus poderes. A esta data, a Monarquia Portuguesa encontrava-se debilitada pelo ultimato inglês de 1890 e pelo regicídio de 1908. A situação era precária e o clima de revolta. Os gastos da família real, a instabilidade política e social, o poderio da Igreja Católica e a dificuldade de Portugal em evoluir e se adaptar à modernidade debilitaram ainda mais a Monarquia e granjearam muitos adeptos ao Partido Republicano Português (PRP). Aproveitando este clima, o PRP levou a cabo a tão iminente revolta e conseguiu implantar a sua República, que se apresentava como a única via capaz de devolver ao país o prestígio perdido e iniciar o desenvolvimento português.

A 3 de Outubro estalou a revolta republicana. Apesar do inicial prenúncio de derrota, a persistência republicana de Machado dos Santos, a incapacidade de resposta do Governo, a sublevação das Forças Armadas e o apoio popular levaram ao triunfo do PRP. Assim, a 5 de Outubro de 1910, era proclamada, por José Relvas, a República Portuguesa, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa.

“Proclamada por importantes forças do exército, por toda a armada e auxiliada pelo concurso popular, a República tem hoje o seu primeiro dia de História. A marcha dos acontecimentos, até à hora em que escrevemos, permite alimentar toda a esperança de um definido triunfo. [...] Não se faz ideia do entusiasmo que corre na cidade. O povo está verdadeiramente louco de satisfação. Pode dizer-se que toda a população de Lisboa está na rua vitoriando a república.”
Jornal O Mundo, 5 de Outubro de 1910

A República Portuguesa, que hoje completa 100 anos, surgiu da revolta, da insatisfação, do inconformismo. É a história escrita por Cândido dos Reis, José Relvas, Miguel Bombarda, João Chagas, Machado dos Santos ou Teófilo Braga. Deu-se em inícios de Outubro de 1910, mas iniciou-se quase duas décadas antes, na tentativa de 31 de Janeiro de 1981, no Porto. Fala-nos de um povo que não se contentou com os males que lhe impuseram e que, décadas mais tarde, voltaria a não se calar quando privado de liberdade.

Sara Ferreira

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sair e agir

Dada a sociedade cada vez mais individualista em que vivemos, as pessoas, na sua generalidade, afastam-se cada vez mais dos assuntos que a todos nós dizem respeito e os jovens estão longe de ser excepção. Já não há o geral interesse pela comunidade e constato que as Assembleias Municipais e de Freguesia são assistidas por meia dúzia de pessoas.

Ouço muitas vezes críticas, normalmente destrutivas e colocadas em local impróprio, e o que eu pergunto é: “mas se achas que isso está mal, o que já fizeste para tentar mudá-lo?” ou “já te foste informar de porque é que as coisas estão assim, se calhar existe algum motivo?”. Infelizmente, quase sempre verifico que é a crítica pela crítica, pois sair de casa e agir dá muito trabalho e nunca temos tempo para tal.

Após todas estas considerações, o meu propósito com este texto é simples. Quero dizer aos jovens Feirenses para arregaçarem as mangas e porem mãos a obra. Há muitas formas de ajudar a nossa comunidade, só precisam de encontrar a vossa.

Não basta criticar, é necessário agir.

Mas, como compreendo que encontrar essa forma não é assim tão rápido, aqui fica a sugestão: apareçam na próxima Assembleia de Freguesia e, se não for mais nada, fiquem a saber o que se faz na vossa cidade e. É já dia 30 de Setembro, às 21h00, na Junta de Freguesia. Questionem, façam-se ouvir, informem-se.

Entretanto, deixo aqui uma música que, pelo menos a mim, sempre deu muito que pensar.

Frederico Lopes.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Camisola laranja

A JSD foi a primeira Juventude Partidária portuguesa e surgiu como núcleo de jovens do PSD. Contudo, a Jota é independente, com estatutos, sede e símbolos próprios, por vezes adoptando políticas distintas das do partido. Claro está, a ideologia base é a mesma: a construção de um estado baseado na democracia social, económica, política e cultural; o pendor nacional, sem descurar a estruturação europeia; a edificação de uma sociedade globalizada e baseada nos valores democráticos.

Há, então, que compreender o lugar da estrutura. A juventude tem que ser a consciência crítica do partido, uma escola de formação cívica e política, um veículo privilegiado para a participação pública e para a estruturação do futuro do país. A JSD tem que se envolver nos assuntos que lhe são próximos e ir ao encontro dos jovens, mas, principalmente, tem que ser jovem. E ser jovem é ser irreverente, futurista, diferente.

Pertencer a uma juventude partidária, acreditem no que vos digo, pode ser muito ingrato. Mas, precisamente por isso, requer algo muito especial. A militância significa que muitas vezes nos vão chamar “tachistas”. Para quem nunca esteve deste lado, aqui fica a perspectiva interna: quem vem com esse objectivo, acaba por ir embora. E vai embora por um motivo muito simples: não consegue, ou não quer, acompanhar o ritmo. Os restantes, asseguro, são pessoas que dão muito às casas partidárias e às comunidades a que pertencem. Quanto às tão aclamadas ligações e carreiras políticas, elas chegam, para alguns. São geralmente fruto desse trabalho, dessa dedicação e desse sacrifício. É que os benefícios, para os que se deixam envolver, também são inegáveis: o espírito, a aprendizagem, as pessoas, o activismo, a diferença.

Ser Jota é lutar por uma causa, por algo que vai para além do próprio nariz. É não ficar em casa, como se o mundo não importasse ou não nos dissesse respeito. É vestir a camisola. Na JSD não descredibilizamos a Juventude. Não acreditamos que a juventude seja rasca ou à rasca como se diz por aí. Aqui acreditamos que a juventude tem qualidade e que vale a pena investir nela. Mais ainda, estamos dispostos a prová-lo.

Joana Ribas.